Programa dos EUA financia projetos de informação e mobilização para fortalecer democracias

A organização não-governamental americana National Endowement for Democracy (NED), sediada em Washington, recebe até 3 de junho candidaturas para a nova rodada de financiamento a projetos destinados a fortalecer democracias. Entre as iniciativas elegíveis estão ações realizadas por mídias independentes e projetos de incentivo à liberdade de informação. Os escolhidos recebem uma dotação que pode chegar a US$ 50 mil, dependendo do escopo do projeto. A cada ano, o NED faz mais de 2 mil dotações para apoiar projetos de grupos não-governamentais em mais de 100 países. Os recursos são fornecidos pelo Departamento de Estado e pelo Congresso dos EUA.Quem pode concorrer ao financiamento para projetos de fortalecimento das democracias
Além de iniciativas de mídia, grupos cívicos e organizações não-governamentais também podem concorrer ao subsídio, com projetos que envolvam educação da sociedade em temas relevantes para a democracia ou movimentos para combater legislações repressivas, entre outros temas. O programa não aceita candidaturas de pessoas físicas, órgãos governamentais ou instituições apoiadas pelo Estado, como universidades públicas. O valor do apoio varia de acordo com o tamanho e o escopo dos projetos, mas a subvenção média dura 12 meses com valor médio de US$ 50 mil (R$ 260 mil).
As inscrições são feitas online, por este link.
Os interessados devem preencher formulários com o perfil da organização e a proposta do projeto. O site oferece um guia para orientar sobre como preparar a candidatura. É necessário também apresentar o orçamento previsto. As propostas serão julgadas pelo conselho do NED, que tem integrantes dos partidos Republicano e Democrata. Nos últimos anos, o programa já apoiou projetos em Cuba, Nicarágua, Equador, Bolívia, México e Brasil. Entre os projetos selecionados estão ações para reverter legislações autoritárias sobre liberdade de expressão e iniciativas independentes de mídia digital voltadas para comunidades. Redação MediaTalks