segunda-feira, 29 de novembro de 2021

FRIDA KAHLO

PINTORA Era uma vez uma casa azul brilhante próxima à cidade do México onde vivia uma garotinha chamada Frida. Ela cresceu e se tornou uma das pintoras mais famosas do século 20 — só que ela quase não cresceu. Quando tinha seis anos, contraiu poliomielite e escapou da morte por um triz. A doença a deixou coxa para sempre, mas isso não a impediu de brincar, nadar e brigar como todas as outras crianças. Depois, quando tinha dezoito anos, sofreu um terrível acidente de ônibus. Ela quase morreu mais uma vez e, de novo, passou meses na cama. Sua mãe fez um cavalete especial para que ela pudesse pintar deitada. Mais do que tudo, Frida amava pintar. Assim que voltou a andar, foi ver o artista mais famoso do México, Diego Rivera. “Minhas pinturas são boas?”, perguntou para ele. As pinturas dela eram incríveis, ousadas, brilhantes e belas. Ele se apaixonou por elas e por Frida. Diego e Frida se casaram. Ele era um homem grande com um chapéu de aba larga. Ela parecia minúscula ao lado dele. As pessoas os chamavam de “o elefante e a pomba”. Frida pintou centenas de belos autorretratos durante a vida, muitas vezes cercada pelos animais e pássaros que tinha. A casa azul brilhante onde viveu foi preservada do jeito que ela deixou, cheia de cor, alegria e flores. 6 DE JULHO 1907–13 DE JULHO 1954 MÉXICO - Good Night Stories For Rebel Girls: 100 Tales of Extraordinary Women

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Editora da UESC Completa 25 Anos Renovados Convênios de Cooperação Técnica

A Editus - Editora da Universidade Estadual de Santa Cruz – completou 25 anos em atividade, com uma significativa contribuição ao desenvolvimento cientifico e cultural na região Sul da Bahia. O fato histórico foi lembrado durante o encerramento da Festa Literária de Ilhéus – Edição Especial, dia 19 de novembro, durante solenidade de encerramento do evento, na Praça Pedro Mattos, no Centro Histórico da cidade. Durante a solenidade foram renovados convênios e termos de cooperação técnica para dar continuidade à atividades de produção editorial e de incentivo a leitura. Estiveram presentes o reitor da Uesc, professor Alessandro Fernandes de Santana, o prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre Sousa, o presidente da Academia de Letras de Ilhéus, Pawlo Cidade, diretor da Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo, a diretora da Editus, Rita Virgínia Argolo, e a gerente executiva da TV Santa Cruz, Carol Fajardo. A Festa Literária de Ilhéus - Edição Especial – marcou o reinício simbólico de atividades presenciais, com obediência aos protocolos sanitários, depois de quase dois anos de distanciamento físico em decorrência da pandemia provocada pela covid-19. O evento é resultado da junção da Feira do Livro da Uesc e do Festival Literário de Ilhéus (Flios), através de convênio de cooperação técnica firmado entre a Uesc - por meio da Editus, a Fundação Pedro Calmon, a Academia de Letras de Ilhéus e Município de Ilhéus, através da Secretaria Especial da Cultura. Na oportunidade, os representantes das instituições assinaram a renovação do convênio com o objetivo de assegurar a realização das edições de 2022 e 2023 da Festa Literária de Ilhéus. Também foi assinado um novo convênio de cooperação técnica com a TV Santa Cruz, a fim de viabilizar a próxima temporada do Projeto Um Lugar para Ler, realizado desde 2014, que disponibiliza livros gratuitamente para leitura no campus universitário. E, no clima de comemoração pelos 25 anos da Editus, foi lançado o edital para o Prêmio Sosígenes Costa de Poesia 2022, organizado conjuntamente pela Editora e pela Academia de Letras de Ilhéus, que seleciona um livro de poesias, escrito em língua portuguesa e inédito para publicação. Parcerias - A Festa Literária de Ilhéus contou ainda com a colaboração das Pró-Reitorias de Administração e de Extensão da Uesc, do Vesúvio, TV Uesc, Rádio Uesc, TV Santa Cruz, Sorriso Produções e Toca Colab. O evento disponibizou intérpretes de libras, que proporcionaram mais acessibilidade a algumas atividades, mediante parceria com o Centro de Referência à Inclusão Escolar (Crie), ligado à Secretaria Municipal de Educação de Ilhéus e o projeto de extensão Dinamizando o Ensino de Libras da Uesc. Também participaram da solenidade, o vice-reitor da Uesc, professor Maurício Moreau, o vice-prefeito de Ilhéus, Bebeto Galvão, vereador Alzimário Belmonte, pró-reitor de Extensão da Uesc, professor Neurivaldo José de Guzzi Filho, os secretários municipais de Cultura, Geraldo Magela, de Turismo, Fábio Júnior, e de Serviços Urbanos, João Aquino, a cantora Eloah Monteiro, entre outros.

Live dos 15 anos de Teodorico Majestade acontece nesta sexta

Nesta sexta-feira, dia 26 de novembro, o espetáculo "Teodorico Majestade: as últimas horas de um prefeito", do Teatro Popular de Ilhéus, completa 15 anos em cartaz. Para comemorar esse aniversário, vai acontecer uma live comemorativa com o elenco e convidados especiais. O espetáculo é uma sátira política sobre um prefeito boca-suja e cachaceiro que está prestes a perder seu mandato por conta de denúncias de corrupção. Inspirada na literatura de cordel, na xilogravura e no cancioneiro nordestino, a montagem surgiu como um posicionamento do Teatro Popular de Ilhéus diante dos escândalos ocorridos na cidade, e sua repercussão contribuiu para a mobilização da população ilheense contra o então prefeito Valderico Reis, tendo histórica importância na cassação de seu mandato em 2007. Para celebrar o aniversário do espetáculo de maior sucesso do Teatro Popular de Ilhéus, o bate-papo vai contar com a presença do elenco e de convidados especiais que fizeram parte dessa jornada. Elson Rosário, cineasta e produtor cultural, lançou em 2011 um documentário sobre o espetáculo e sua participação no processo de cassação. Em 2017, Karoline Vital, atriz e comunicadora social, publicou uma dissertação de mestrado sobre o espetáculo. A live dos 15 anos de Teodorico Majestade acontece nesta sexta (26), às 21 horas, no TPIFLIX, o canal do Teatro Popular de Ilhéus: www.youtube.com/teatropopulardeilheus.

A manutenção do Teatro Popular de Ilhéus é parcialmente financiada pelo Programa de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais do Fundo de Cultura da Bahia, através da Secretaria de Cultura do Estado, Secretaria da Fazenda, Governo do Estado da Bahia.

BLACK FRIDAY DO CENTRÃO


 

MINERÊS


 

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Roteirista com experiência em escrita de novelas ministra workshop sobre criação de diálogos

Com 23 anos de experiência na TV Globo, o premiado escritor e dramaturgo Ricardo Hofstetter, autor-roteirista de novelas como “Malhação”, “Beleza Pura” e “Além do Horizonte”, ministrará, a partir de 30 de novembro, o workshop “Estratégias para criação de diálogos”. Serão quatro encontros, sempre das 19h às 21h, que passearão pelas diversas estratégias que podem ser adotadas para a criação de diálogos, durante o processo escritura de um roteiro. A participação no workshop, com carga horária total de 8h, pode ser garantida por 10x de R$ 11 ou R$ 110 (à vista). As inscrições podem ser feitas neste link: www.benditas.art.br/workshop-dialogos. A iniciativa faz parte das ações do “narrAtiVas - Programa de Formação Audiovisual da Bahia”, com execução da Benditas Projetos Criativos. Hofstetter é escritor, dramaturgo e roteirista. Em teatro, teve várias de suas peças montadas, tendo recebido o prêmio Shell de melhor texto em 2004. Em literatura, publicou vários romances, alguns deles finalistas do Prêmio Jabuti. Ele foi presidente da Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA), além disso, tem mestrado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), onde eventualmente ministra cursos de roteiro para TV e cinema na graduação e pós-graduação do departamento de Letras. O conteúdo dos encontros contempla temas como “Introdução: estrutura, perfil de personagem e cena”; “Um roteiro é como a vida, só que sem as partes chatas”; “Características diálogos em TV, cinema e teatro”; “Mostrar versus contar”; “Funções das falas”; “Muitas ou poucas falas?”; “Componentes e tipos de diálogos”; “Erros mais comuns” e “Como testar os diálogos?”. O Programa “narrAtiVas” é um projeto realizado pela Benditas Projetos Criativos, em parceria com o Estação do Drama, atividade de extensão da Faculdade de Comunicação (FACOM) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). O projeto foi contemplado pelo Edital SAV/MINC/FSA nº 13/2018 da Linha de Formação e Qualificação Audiovisual e é financiado com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual, através da Agência Nacional do Cinema (ANCINE) e do Banco Regional do Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

DE RICO PARA MILIONÁRIO


 

terça-feira, 23 de novembro de 2021

EVITA PERÓN ● POLÍTICA

Era uma vez, na América do Sul, uma bela garota chamada Eva. Quando criança, Eva sonhava em escapar da sua vida de pobreza tornando-se uma atriz famosa e uma estrela de cinema. Quando tinha apenas quinze anos, Eva se mudou para uma cidade grande chamada Buenos Aires para perseguir seu sonho. Com talento, beleza e determinação, ela logo se tornou uma atriz celebrada nos palcos e no rádio. Mas Eva queria mais: queria ajudar as pessoas que não tinham a mesma sorte que ela. Uma noite, em uma festa, conheceu o coronel Juan Perón, um político poderoso. Eles se apaixonaram e em pouco tempo se casaram. Um ano depois, quando Juan Perón foi eleito presidente da Argentina, Eva logo ficou conhecida pelo seu apelido carinhoso, Evita. As pessoas amavam a paixão e o comprometimento dela em ajudar os pobres. Ela lutou duro pelos direitos das mulheres e ajudou as mulheres a conquistarem o direito de votar. Evita se tornou uma figura tão lendária que foi chamada para concorrer como vice-presidente para compor o governo junto com seu marido. Apesar de ser amada pelos pobres, muitos poderosos temiam seu carisma e poder. “Eles simplesmente não conseguem lidar com uma mulher jovem e bem-sucedida”, costumava declarar. Depois de descobrir que tinha uma doença séria, Evita decidiu não concorrer. Mesmo assim, ajudou o marido a ganhar seu segundo mandato como presidente. Quando ela morreu, poucos meses depois, o anúncio feito na rádio nacional foi: “Perdemos a líder espiritual da nossa nação”. 7 DE MAIO DE 1919–26 DE JULHO - Good Night Stories For Rebel Girls:
100 Tales of Extraordinary Women

sábado, 20 de novembro de 2021

EUFROSINA CRUZ ● ATIVISTA E POLÍTICA

Era uma vez uma garota que não queria fazer tortillas. Quando seu pai lhe disse que uma mulher só podia fazer tortillas e filhos, ela começou a chorar e prometeu provar a ele que aquilo não era verdade. “Você pode sair de casa, mas não espere um centavo meu”, ele lhe disse. Eufrosina começou vendendo chicletes e frutas nas ruas para pagar seus estudos. Formou-se em contabilidade e voltou para sua cidade natal empregada como professora. Começou a ensinar garotinhas indígenas como ela para que também pudessem encontrar forças e recursos para construírem a própria vida. Um dia, decidiu concorrer para prefeita da cidade. Teve muitos votos, mas, apesar disso, os vereadores cancelaram a eleição. “Uma mulher como prefeita? Não sejam ridículos”, disseram. Furiosa, Eufrosina começou a trabalhar mais duro ainda. Fundou uma organização chamada Quiego para ajudar mulheres indígenas a lutar por seus direitos. O símbolo delas era o lírio. “Aonde quer que eu vá, levo essa flor para lembrar que as mulheres indígenas são exatamente como ela: naturais, belas e resistentes”, Eufrosina afirmava. Alguns anos depois, Eufrosina se tornou a primeira indígena a ser eleita presidenta do congresso estadual. Quando a primeira-dama do México veio visitá-la, Eufrosina andou lado a lado com ela, na frente da população local. Ela provou para o pai — e para o mundo todo — que não há nada que uma mulher indígena forte do México não possa fazer. NASCIDA EM 1o DE JANEIRO DE 1979 MÉXICO - 100 Tales of Extraordinary Women

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Ação marca 25 anos da Editus e reabertura da Academia de Letras de Ilhéus

O fim de semana começa com programação cultural. Com todos os cuidados e protocolos de segurança, a Festa Literária de Ilhéus - Edição Especial, acontece dia 19 de novembro, das 9h às 20h, na Praça Pedro Matos (em frente ao Teatro Municipal de Ilhéus). A ação marca as comemorações dos 25 anos da Editus e a reabertura da Academia de Letras de Ilhéus (ALI), tendo o apoio da Secretaria Especial de Cultura de Ilhéus e da Fundação Pedro Calmon. O objetivo da parceria é somar esforços para oferecer atividades diversificadas e torno do livro, da leitura e da escrita, promovendo uma maior participação e envolvimento da comunidade regional. Nesta edição, o evento oferece promoção de livros, rodas de conversa, apresentações musicais e muito mais.
Confira a programação completa:

CLAUDIA RUGGERINI ●- PARTIDÁRIA

Era uma vez uma garota que teve de mudar de nome. “Ei, Marisa!”, suas amigas a chamavam. Ninguém podia saber que seu verdadeiro nome era Claudia, era perigoso demais. Claudia viveu em uma época em que a Itália era governada por um tirano chamado Benito Mussolini. Durante a ditadura dele, você não podia ler determinados livros, não podia assistir a determinados filmes, não podia expressar certas opiniões e não podia votar. Claudia acreditava na liberdade e decidiu lutar contra esse homem com todas as suas forças. Assim, juntou-se a um grupo de partidários (partigiani, em italiano) para ajudar a derrubar o ditador. O grupo de Claudia era formado por jovens universitários. Eles se encontravam em segredo depois da aula para editar seu próprio jornal. Mas como poderiam espalhar sua mensagem com a polícia de Mussolini por toda a parte? Claudia era incrivelmente corajosa. Ela andou por todos os lados com sua bicicleta entregando jornais e mensagens em vários esconderijos por quase dois anos. Um dia, o regime finalmente colapsou. A rádio nacional anunciou que a Itália estava livre do fascismo e as pessoas foram às ruas para celebrar. Claudia — Marisa — tinha uma tarefa. Com um pequeno grupo de partidários, ela entrou nos escritórios do jornal nacional italiano, Il Corriere della Sera, e oficialmente os libertou da censura que durara vinte anos. Finalmente, estavam livres para imprimir a verdade e os amigos de Claudia agora podiam chamá-la pelo seu nome verdadeiro. FEVEREIRO DE 1922–4 DE JULHO DE 2016 ITÁLIA
Coletanea; Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

ÚLTIMO ROUND


 

Lançada a Exposição “A Batalha do Sequeiro de Espinho”


O projeto “História em Múltiplos Olhares”, realizado em forma de colaboração interinstitucional entre a Universidade do Estado da Bahia (Uneb) - Campus XVIII - e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), promoveu a abertura da exposição “A Batalha do Sequeiro de Espinho”, no dia 29 de outubro, às 19 horas, através do canal ProexUneb no Youtube. O objetivo do projeto é a sistematização e socialização de saberes históricos, abordando temáticas que tenham relação com a memória e a cultura histórica de comunidades da zona de inserção das universidades parceiras no projeto, localizadas nas regiões Sul e Extremo Sul da Bahia. O projeto “História em Múltiplos Olhares” tem como proposta a realização de exposições histórico-culturais, como ação de extensão universitária, coordenado pelas professoras Thaís Vinhas (Uneb) e Janete Macedo (Uesc), com o apoio do Grupo de Estudo em História e Memória de Itajuipe (Gehita). A exposição “A Batalha do Sequeiro de Espinho” rememora o episódio ocorrido entre os anos de 1918 e 1919, em torno da disputa pelas terras localizadas na área geográfica denominada por “Sequeiro de Espinho”, a partir do cruzamento de diferentes fontes históricas. A “Batalha do Sequeiro” envolveu vários acontecimentos e personagens que se relacionam com a formação e a consolidação da região cacaueira baiana como espaço geográfico: disputas políticas e territoriais, fraudes judiciais, sangue, morte, jagunços e coronéis.

Egressas da Uesc conquistam bolsa para estudar na Hungria


Sara Souza Pimenta e Tayná Santos Conceição, egressas da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), conquistaram a Bolsa Stipendium Hungaricum oferecida pelo governo da Hungria para estrangeiros que desejam realizar seus estudos naquele país. Sara Souza Pimenta cursou licenciatura em Química no período de 2013 a 2017 e foi discente do Programa de Mestrado em Educação em Ciências e Matemática, também na Uesc. Atualmente estuda no Programa de Educação em Ciências na Escola Doutoral de Educação da Universidade de Szeged. Ela soube da bolsa através de um e-mail da Arint e foi incentivada pela orientadora de mestrado, Prof.ª/Dr.ª Elisa Prestes Massena, a concorrer a bolsa. A doutoranda Sara, se coloca à disposição de estudantes da Uesc que queiram obter mais informações sobre o processo de bolsas e vagas em programas internacionais, na Hungria. “Aprendi muito neste processo e fico feliz se puder contribuir com outros,” comemora. Tayná Santos Conceição fez a primeira graduação no curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEA-NI), mas, no momento da seleção, para Bolsa ela não havia concluído o curso na Uesc. Colou grau por procuração, já que no dia da solenidade estava chegando a Budapeste. Atualmente, cursa uma nova graduação em Relações Internacionais na Universidade Eötvös Loránd. Tayná soube da seleção, para a Stipendium Hungaricum, através de uma notícia publicada no site da Uesc. Como já estava concluindo o LEA-NI e queria uma experiência no exterior, preparou a sua candidatura à Bolsa. “A universidade de Szeged exige um comprovante de proficiência em língua inglesa, o TOEFL. Realizei o exame no modo online,” lembra. Um dos documentos necessários no processo seletivo Bolsa Stipendium Hungaricum é uma carta de recomendação e a estudante contou com a ajuda de docentes da Uesc, Elaine Cristina Medeiros Frossard e Suellen Thomaz de Aquino Martins, ambas do DLA, e o professor Amarildo José Morett, do DCAC. A Bolsa Stipendium Hungaricum é oferecida pelo governo da Hungria para estrangeiros que desejam realizar seus estudos nas universidades húngaras. Estudantes que pleiteiam uma vaga em universidades da Hungria passam por três etapas após aplicação para a bolsa: nomeação pelo Ministério de Educação do Brasil; entrevista com um professor da banca de seleção do programa escolhido; seleção de bolsistas pela Fundação Tempus.

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Exposição de 200 anos de Anita Garibaldi inspira nova proposta de interação com público

Dando continuidade às atividades interativas relacionadas à exposição 200 anos de Anita Garibaldi: Vida, Coragem e Paixão, em cartaz no Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) - Palácio Cruz e Sousa, dessa vez o público é convidado a interagir a partir da temática Rosa de Anita. A primeira proposta parte do mapa de Santa Catarina e a marcação das cidades onde a Rosa de Anita está plantada. Os participantes são convidados a refletir sobre as cidades, o território catarinense e memórias relacionadas às roseiras. A segunda proposta, dentro da mesma temática, surge a partir de uma fotografia da Rosa de Anita e propõe uma ligação com o Palácio Cruz e Sousa, sede do MHSC, onde está plantada. A atividade, direcionada ao público escolar, foi elaborada pelo Núcleo de Ação Educativa do Museu. As criações feitas a partir dessas propostas podem ser enviadas para o e-mail naemhsc@fcc.sc.gov.br e poderão ser publicadas na página do MHSC no Facebook. Essa programação integra o Ano Comemorativo do Bicentenário de Nascimento de Anita Garibaldi, instituído por meio de decreto. Desde 2019, a FCC vem organizando atividades para 2021 junto à Comissão Estadual Comemorativa ao Bicentenário de Anita Garibaldi. A Comissão foi instituída pela Portaria FCC nº 39/2019, e tem o objetivo de promover e difundir a história da heroína catarinense. O grupo é composto por diversos órgãos públicos, como Secretarias de Estado e prefeituras, além de entidades públicas e privadas, entre as quais o Instituto CulturAnita, de Laguna e, na Itália, os parceiros são Museu e Biblioteca Renzi, Instituto Garibaldi Da Vinci e Associação Nacional dos Veteranos Garibaldinos.

domingo, 14 de novembro de 2021

CORA CORALINA - POETISA E CONFEITEIRA

Era uma vez uma casa em uma ponte. Lá vivia uma garotinha chamada Cora, que sabia que era poetisa. Sua família não achava isso. Eles não queriam que ela lesse livros e não queriam mandá-la para o ensino médio. Eles pensavam que seu trabalho era encontrar um bom marido e formar uma família. Quando cresceu, Cora se apaixonou por um homem e eles se casaram. Ela se mudou com ele para a cidade grande e tiveram quatro filhos. Ela trabalhou em todos os tipos de empregos para garantir que seus filhos pudessem ir para a escola. Cora teve uma vida ocupada, mas nunca se esqueceu de que era uma poetisa. Ela escrevia todos os dias. Quando estava com sessenta anos, se mudou de volta para a casa na ponte. Decidiu que era hora de começar sua carreira como poetisa. Cora ainda precisava de dinheiro, então assava bolos para vender junto com seus poemas na porta da sua casa. Os poemas de Cora começaram a ser admirados por outros poetas e escritores. Ela ganhou prêmios, medalhas e — quando estava com setenta e cinco anos — publicou seu primeiro livro. Jornalistas vieram do país todo para entrevistá-la enquanto ela assava bolos. E quando eles se foram, ela se sentou à escrivaninha e começou a escrever de novo, cercada pelo delicioso cheiro de tortas, biscoitos e bolos. 20 DE AGOSTO DE 1889–10 DE ABRIL DE 1985 BRASIL (História de Ninar para Garotas Rebeldes)

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

MASCOTE VETORIZADO

Após alguns anos desanimado com criação de mascotes e desenhos publicitários, atendi um pedido irrecusável e foi para mim uma benção, pois me estimulou a retornar ao desenho caricatural, em resumo, existe vida após cirurgia de catarata rsrsrsrs. Quem desejar ver sua cara bonitinha vetorizada entre em contato, enviando a foto para o zap 72 98853-6454 Marcos Mauricio

 

RAINHA

Era uma vez, na Jamaica, uma escrava fugida cujos ancestrais africanos eram da realeza. Seu nome era Nanny, e ela era a líder de um grupo de escravos fugidos chamado Maroons. Nessa época, a Jamaica era dominada pelos britânicos. Eles escravizavam africanos e os enviavam para a Jamaica para trabalhar em plantações de cana-de-açúcar. Porém, a rainha Nanny queria liberdade para si e para seu povo. Ela escapou, libertou vários outros escravos e os conduziu para as montanhas, onde construíram um vilarejo chamado Nanny Town. O único acesso a Nanny Town era por uma caminho estreito em meio à floresta. A rainha Nanny ensinou os Maroons a se camuflarem na selva, cobrindo-se com folhas e galhos. Os soldados britânicos adentraram a floresta em fila indiana, sem imaginar que estavam cercados. Eles ouviram um som, e de repente as “árvores” ao redor ganharam vida e atacaram. Porém, Nanny Town tinha um problema: seus habitantes passavam fome. Certa noite, fraca de tanta fome e preocupada com seu povo, a rainha Nanny caiu no sono. Ela sonhou com um de seus ancestrais, que lhe disse: “Não desista. A comida está ao alcance das suas mãos.” Quando acordou, descobriu sementes de abóbora em seus bolsos. Ela as plantou na encosta da montanha e logo sua tribo tinha bastante comida. Dali em diante, o morro perto de Nanny Town passou a ser chamado de Morro da Abóbora. C. 1686–1733 JAMAICA
Da coletânea: Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

CLEÓPATRA

Era uma vez, no Egito antigo, um faraó que morreu e deixou seu reino para seu filho de dez anos de idade, Ptolomeu XIII, e para sua filha Cleópatra, de dezoito anos. Os dois tinham ideias tão diferentes sobre como governar o país que logo Cleópatra foi expulsa do palácio e uma guerra civil se iniciou. Júlio César, o imperador de Roma, viajou até o Egito para ajudar Cleópatra e Ptolomeu a chegarem a um acordo. “Se ao menos pudesse me encontrar com César antes do meu irmão”, Cleópatra pensou, “poderia convencê-lo de que sou a melhor governante.” Mas ela tinha sido banida do palácio. Os guardas impediriam a entrada dela. Então Cleópatra pediu para seus servos que a enrolassem em um tapete e a levassem em segredo para os aposentos de César. Impressionado com essa ousadia, César devolveu o trono a Cleópatra. Eles se tornaram um casal e tiveram um filho. Cleópatra se mudou para Roma, mas César foi assassinado e ela teve que voltar para o Egito. O novo líder de Roma, Marco Antônio, tinha ouvido muito sobre a força da rainha egípcia e queria conhecê-la. Dessa vez, ela chegou em um navio dourado, cercada por pedras preciosas e seda. Foi amor à primeira vista. Cleópatra e Marco Antônio eram inseparáveis. Tiveram três filhos e se amaram até o fim da sua vida. Quando Cleópatra morreu, o império também se encerrou. Ela foi a última de uma linhagem de faraós que governaram o Egito Antigo. 69 A.C.–12 DE AGOSTO, 30 A.C. EGITO

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

YUSRA

Era uma vez, em Damasco, na Síria, uma nadadora chamada Yusra. Todos os dias, ela e a irmã treinavam com o pai na piscina do bairro. Mas a Síria estava em guerra e, um dia, uma bomba foi lançada na piscina. Por sorte, Yusra não estava lá na hora. Pouco tempo depois, sua casa foi destruída por outra bomba. De novo, ela escapou por pouco. De repente, Yusra e a família não tinham mais nada, nem mesmo um lugar para viver, então decidiram fugir do país. Yusra tinha ouvido que a Alemanha era um bom lugar para nadadores. A jornada era longa e chegar lá seria difícil, mas isso não a fez desistir. Ela e a irmã se juntaram a um grupo de refugiados em uma viagem que durou um mês, passando por vários países. Depois, pegaram um bote de borracha para chegar à ilha de Lesbos. O barco tinha sido feito para apenas seis tripulantes. Havia vinte pessoas amontoadas a bordo. De repente, o motor quebrou. “Não podemos morrer no mar”, Yusra pensou. “Somos nadadoras!” E então ela pulou na água com sua irmã e outro garoto. Eles bateram pernas, nadaram, arrastaram e empurraram o bote por mais de três horas até que finalmente alcançaram a costa. Quando chegaram à Alemanha, a primeira pergunta que Yusra fez foi: “Onde tem uma piscina?”
Ela não só encontrou uma como, em 2016, fez parte do primeiro time de refugiados a competir nos Jogos Olímpicos. 
YUSRA NASCEU EM 5 DE MARÇO DE 1998 NA SÍRIA