segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MEDICINA NO SUS(TO)

Sem querer generalizar, o atendimento do SUS é feito por atacado.
Não é folclore que os moribundos impulsionados ao atendimento médico no Sistema Único de Saúde (SUS)recebem atendimento relâmpago, daí se justifica as letras horrípilantes nos receituários.
Geralmente, os médicos plantonistas nos postos e hospitais credenciados do SUS se esforçam para atender o máximo de pessoas no menor tempo possível, uma verdadeira corrida contra o relógio. Alegam que recebem muito pouco por cabeça paciente. Mas não dá para entender o motivo da fila de médicos nos concurso públicos, a fim de ganhar tal miséria.
O novo Código de Ética do Médico, talvez consiga inibir alguns abusos, mas isso se aplica apenas aos pacientes que detém um certo conhecimento, que procura informação sobre o que está acontecendo com sua saúde e quer decidir, junto com seu médico, as melhores opções disponíveis de tratamento.
Para os demais, pobres incautos usuários do SUS, não restam alternativas: confiar no médico, que mal olha para a sua cara, tem nojo de tocá-lo, sente-se como um ser superior e dono da vida do pobre infeliz.
Hora do diagnóstico. O paciente é visto como um rato de laboratório, nos rabiscos dos receituários contém remédios e tratamentos. Em meio a sorrisos banguela, "pacientes" dirigem-se às farmácias no intuido de darem fim aos dias de sofrimento. Ignoram que falta exame específico, logo, torna-se impossível dizer o que cada vítima pessoa tem de fato.  A enfermidade diagnósticada não passa de uma mera desconfiança do doutor, muitas vezes a desconfiança é acertada, repetindo:  muitas vezes.
Algum tempo depois, o paciente agora um feliz sobrevivente, depara-se com algum parente ou amigo que tem sintomas e sinais parecidos, quem sabe, com o que este havia sofrido. Então aconselha: "Procura o dr Fulano Sabetudo, ele vai passar tal e tais remédios, eita médico bão arretado!!!".