Paulo Freire – Foto: Wikimedia Commons
Em A Pedagogia do Oprimido (1968), o educador Paulo Freire revolucionou o conceito de educação popular. Trata-se da principal obra do autor, uma das mais lidas, traduzidas e citadasde todo o mundo. Motivada pelo ineditismo do conteúdo de seus manuscritos originais e pela ciência do desejo que Freire nutria em revê-los – o educador faleceu em 1997 sem saber que os arquivos ainda estavam intactos -, a pesquisadora Camila Téo da Silva decidiu transcrever o material, de modo a facilitar sua leitura, e, junto a isso, fazer um resgate histórico e metodológico da obra.
Para cumprir seu objetivo, Camila utilizou um fac-símile digitalizado dos manuscritos originais e contou com a colaboração de pessoas próximas ao educador, além de relato deixado por ele na obra Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido (1996). O estudo deu origem à dissertação de mestrado A gênese da Pedagogia do Oprimido: o manuscrito.
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Um gráfico central, não publicado no Brasil
Os manuscritos originais de A Pedagogia do Oprimido foram concebidos pelo autor durante seu exílio no Chile (1964-1969) e lá permaneceram guardados por mais de três décadas. De acordo com a pesquisa, em 1968, mesmo ano em que foi finalizado, o material foi entregue pelo educador a um casal de amigos – o
Para cumprir seu objetivo, Camila utilizou um fac-símile digitalizado dos manuscritos originais e contou com a colaboração de pessoas próximas ao educador, além de relato deixado por ele na obra Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido (1996). O estudo deu origem à dissertação de mestrado A gênese da Pedagogia do Oprimido: o manuscrito.
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Um gráfico central, não publicado no Brasil
Os manuscritos originais de A Pedagogia do Oprimido foram concebidos pelo autor durante seu exílio no Chile (1964-1969) e lá permaneceram guardados por mais de três décadas. De acordo com a pesquisa, em 1968, mesmo ano em que foi finalizado, o material foi entregue pelo educador a um casal de amigos – o