quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Aplicativo desenvolvido na USP ajuda a treinar fala de crianças com Down



O SofiaFala é um sistema que capta sons e imagens produzidos durante a execução do exercício fonoaudiológico e depois os analisa, oferecendo respostas sobre a performance do usuário – Foto: Reprodução / SofiaFala

Um aplicativo saído dos laboratórios do Departamento de Computação e Matemática, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, treina fala de pessoas com síndrome de Down. Trata-se do SofiaFala, sistema inteligente, interativo e gratuito que roda em celulares e tablets com Android (por enquanto) e aproxima pais, fonoaudiólogos e pacientes por meio de aprendizado de máquina e da inteligência artificial.
A novidade é uma tecnologia assistiva que pretende melhorar a qualidade de vida de pessoas com dificuldades de fala. O sistema capta sons e imagens produzidos durante a execução do exercício fonoaudiológico e depois os analisa, oferecendo dois tipos de respostas sobre a performance da criança: uma lúdico-educacional, com orientações para o paciente e para o responsável pelo treino; outra, com dados métricos e estatísticos para o fonoaudiólogo avaliar, acompanhar e orientar a evolução clínica da criança.

ANGELO AGOSTINI - O GÊNIO DA CARICATURA NO IMPERIO

Revista Illustrada, n. 471, p. 5, 19 nov. 1887
Disputado por escravocratas e abolicionistas, a quem dirige um olhar que mistura medo e súplica, descalço e usando roupas brancas, este personagem é a própria imagem da incapacidade. Sua esperança está voltada para os abolicionistas, de cuja ação seria dependente. Nessa espécie de cabo de guerra, o escravo é a corda. Bem verdade que não é uma corda qualquer, pois sua feição de súplica e o esforço que faz para pender para o lado abolicionista são expressão inequívoca de sua vontade. Ao final, parece que os esforços de Angelo Agostini e de seus colegas abolicionistas lograram êxito: ao mesmo tempo que contribuíram para a extinção da escravidão, produziram a imagem do ente incapaz, vadio, perigoso, desfigurado e oprimido que deveria ser cuidado, guiado e instruído, por não ser considerado pronto para dirigir seu próprio destino.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

CARICATURA NO IMPÉRIO

D. Pedro II foi um cara super do bem para com seus críticos, ainda que estes eram ácidos e cruéis.
Um destaque para os cartunistas da época, que, diga-se passagem não ficam atrás comparados com os modernos e suas técnicas digitais.
Este livro de Araken Távora conta toda a trajetória de D. Pedro II através das caricaturas e, acredite, os desenhos falam mais que palavras, pois trás uma simbologia com interpretações perfeitas que nos conduzem à época, e nos envolve com todas as dificuldades e acertos. A política como conhecemos também não mudou nada, e o Brasil continua vivendo do mesmo modo como era no império.
Vou publicar centenas de imagens com suas legendas e autores para você baixar, ler e rir bastante com o desenrolar dos fatos.
Pois o livro não empresto, não vendo e não dou.
Marcos Mauricio


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

FALSO TARADO OU FALSO POLICIAL

Há uns seis ou sete anos quando eu ainda tirava férias, fui com a família para uma modesta casa de praia no litoral norte de Ilhéus. Contemplamos o mar que ficava se exibindo à nossa frente por algum tempo e deixei todos para ir num supermercado renovar a dispensa.
Naquela tarde fiz as compras num supermercado localizado no final de linha do outro lado da cidade, cerca de 1 hora por conta do trânsito pesado no verão, e pedi para colocarem as compras numa caixa grande de papelão para facilitar o transporte no ônibus.
Uma vez no coletivo a cada ponto de parada subia mais e mais pessoas. Tratei de colocar a caixa nas coxas de modo que fiquei espremido entre o banco, a janela e uma senhora um tanto volumosa. O calor era insuportável e o ônibus parecia que andava com o freio de mão puxado, a lotação era tanta que mal se podia respirar. Quando, de repente, a mulher ao meu lado deu um grito estridente: -está relando! esse vagabundo está me relando!!! E tentava socar um jovem baixinho, muito magro e olhos arregalados que posicionara ao lado do corredor.
Começou então uma gritaria generalizada, principalmente de mulheres e crianças: -Tarado!!! -Descarado!!! (dentre os palavrões impublicáveis). Um pescador (cheirava a peixe, logo a suposição) com dedo em riste ameaçou bater no acusado, mas foi surpreendido e levou um violento soco no nariz, sangrando na hora! A gritaria se multiplicou.
O jovem então levantou a mão com um crachá verde e gritou: -Pare o carro!!! Eu sou da polícia!
O motorista obedeceu à autoridade e parou imediatamente, já perto do meu destino, cerca de 10 minutos.
O jovem então ordenou aos gritos que todos evacuassem o ônibus coletivo, e imediatamente desceram crianças, senhoras, jovens, papagaio...
Ficaram no ônibus apenas eu, com minha caixa encolhido e o tal jovem.
Ele então me perguntou? -Você não vai descer?
Respondi num tom sarcástico: -Porque?  Essa sua carteira é de uma escola de futebol, não de polícia. Mas até que foi uma boa saída, pois no pânico ninguém observou.
Ele ficou sem graça e me perguntou desesperado. -E agora?
-Desça mantendo o disfarce e corra na primeira oportunidade. Aconselhei para me livrar logo dele.
Ele desceu e a multidão já desconfiava solicitando que mostrasse novamente a carteira. Ele deu alguns passos para trás e correu como uma gazela sobe os olhares atônitos dos logrados!
Achei muito engraçado a cara das pessoas feitas de trouxas subindo no ônibus resmungando para seguirmos viagem.
A senhora que iniciou toda a gritaria e vítima da tal "reladura" desapareceu, todos notaram e seguiram viagem xingando e acusando ela de mentirosa.
P.S. Esse foi o meu primeiro desenho no programa GIMP, usando uma caneta mouse (que é difícil de manusear, mas vou treinar um pouco mais). A história é verídica.
Marcos Mauricio

sábado, 2 de fevereiro de 2019

ELA SEMPRE FOI REBELDE...

O ônibus é um ótimo lugar para desabafo, lamentações, contar histórias ou piadas. Em Itabuna, onde a lotação beira o absurdo reforça essa tese, o calor, pisão de pés e a demora é um estímulo para isso.
A história é verídica, mudei alguns detalhes para a desconhecida não se identificar com facilidade, por isso também não cito o itinerário.
Duas senhoras jovens conversando bem perto e eu na torcida para que não chegasse o ponto delas antes que a história chegasse ao final.
--Amiga, chegou quando de Vitória ES?
--Fazem alguns meses e com novidades: Agora sou uma avó!
--Meu Deus!!! Lucy casou? (tentando minimizar a gravidade).
--A verdade é que ela sempre foi rebelde, repetiu três vezes a 5ª série, e decidiu largar a escola. Ao mesmo tempo apareceu em casa com um namoradinho. Eu fiquei chocada e disse que ela estava invertendo as prioridades e o jovem falava tanta gíria que eu pensava estar falando uma outra língua. Enfim, concordei com o namoro, meio triste. Só comecei a namorar com 16 anos e mesmo assim não era nada sério.
--Entendi. Melhor namorar em casa que na rua, né amiga?
--Que jeito? (respondeu com olhar no horizonte). Cerca de quatro meses depois o jovem tentou me falar alguma coisa, mas foi Lucy quem fez a tradução dizendo. "Mãe, não vou viajar com você para Vitória. Nós vamos para a casa dele, vamos ficar juntos.
--Nossa! tão rápido assim.
--Viajei, resolvi meus problemas e retornei ainda preocupada. Mas encontrei Lucy em casa com a barriga enorme. Olhei com naturalidade procurando esconder a decepção e o que ouvi dela me deu vontade de rir, mas me segurei diante da mistura de sentimentos: "Mamãe, fiz um teste de farmácia e deu positivo, tenho que ir num ginecologista confirmar".
--Filha, você está com, pelo menos 7 meses de gestação, percebi algo diferente em seu corpo quanto parti para a viagem. Por isso cedi com tanta facilidade quando você decidiu não viajar.
E prosseguiu falando com a amiga, já puxando ponto. --O tal namorado foi mandando pela família para uma outra cidade e Lucy desolada ficou comigo. Nasceu um lindo menino que espero criar com toda dedicação, já que a mãe simplesmente não se importa com o bebê e ainda se recusa a amamentar.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Os Miseráveis, de Victor Hugo, e a teoria do etiquetamento



No livro “Os Miseráveis”, de Victor Hugo, o enredo acontece na França, no século XIX. A obra baseia-se em histórias que predominam a desigualdade social e a miséria, em contraponto com o empreendedorismo e trabalho, para que seja refletido os impasses na sociedade.
Neste texto em especial, será trazida a história do personagem Jean Valjean, um condenado, ex-presidiário posto em liberdade.

ELES ESTÃO CHEGANDO...

Nenhuma descrição de foto disponível.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Moedas e santuários contam histórias do culto a Zeus na Grécia Antiga



Tetradracma de Aetna (moedas em destaque): moeda de prata cunhada na pólis de Aetna na Sicília, século V a.C., anverso, cabeça de Sileno; reverso, Zeus sentado no trono – Arte sobre foto de Foto: The Coin Collection of the Royal Library of Belgium, L. de Hirsch Collection, nº 269..
Os gregos antigos foram um povo politeísta, que habitou o sul da Península balcânica e várias áreas do Mediterrâneo e mar Negro. Para eles, como outros povos antigos, as esferas religiosa, política e econômica se misturavam. A divindade mais importante era Zeus. Seu culto estava ligado, inicialmente, ao agrário e ao pastoril, e era realizado em picos de montanhas ou em cavernas. Posteriormente, foi associado às leis, à justiça e ao poder, e passou a ser cultuado, entre outros lugares da cidade grega, na ágora, espaço onde ficavam os prédios públicos e era o centro da vida social nas pólis (as cidades-Estado gregas).
Estudo da arqueóloga Lilian de Angelo Laky no Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP mostra que a época clássica (séculos 5⁰ a 4⁰ a.C.) foi o grande período de vinculação do culto de Zeus à pólis grega. A pesquisa, pioneira ao unir a análise de santuários dedicados a Zeus e de moedas gregas antigas com imagens dessa divindade, recebeu o Prêmio Tese Destaque 2018 na categoria Ciências Humanas.
Estater de Olímpia: moeda de prata cunhada em Olímpia, século V a. C. anverso, águia voando e carregando lebre; reverso, raio alado – Foto: Heritage World Coin Auctions

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

TRÊS DEDOS E NOVE DENTES...

Quando viajamos de ônibus participamos de muitas histórias interessantes. Confesso que não sou muito de puxar conversa, esporadicamente quando faço isso, me arrependo.
Fazem algo em torno de três anos e parti de Itabuna para uma pequena cidade mais no interior da Bahia. Seriam duas horas e meia de viagem e minha passagem era na janela da última poltrona. Quando o ônibus já ligava para a partida um homem aparentando 40 anos, desdentado, roupa simples, mãos enormes e calejadas sentou-se ao meu lado no corredor e segurou um chapéu com ambas as mãos. (rabiscado com minha bic ao lado)
Após meia hora de silêncio absoluto eu arrisquei um "tudo bem?" e ele me respondeu já em tom de desabafo: --Estou vindo do hospital em Itabuna, fui levar algumas frutas para meu filho que foi acidentado com uma espingarda. Moro em "tal cidade". Concluiu. (a cidade era o mesmo destino da minha passagem).
--Sinto muito. O estado é grave? Lancei um olhar curioso e assustado.
O homem então narrou o episódio; --Ele deu um tiro nele mesmo com uma espingarda, perdeu três dedos e nove dentes. Foi horrível, mas está fora de perigo e deve receber alta em quatro dias...
Diante da narrativa fiz algumas reflexões e fiz algumas perguntas. Descobri que o menino, então com 10 anos, não estava sozinho em casa no dia do ocorrido, tinha um irmão de 12 anos. 
Então fui taxativo: --Pode até ter sido um acidente, mas, é provável que o garoto mais velho atirou à queima roupa na boca do menor e este em atitude de defesa colocou a mão na frente do rosto, perdendo os dedos.
O homem então ficou inquieto, negou minha versão e confirmou com aspereza que o tiro acidental da espingarda foi efetuado pela própria vítima. Alguns minutos depois o homem visivelmente transtornado pediu ponto e desceu apressado cerca de 30 quilômetros do destino...

sábado, 29 de dezembro de 2018

VALENTÃO NO BUZU. O DIA QUE A TRAGÉDIA EVITOU OUTRA TRAGÉDIA

Outubro. Era uma segunda feira, após viagem no ônibus dos servidores e professores da UESC-Itabuna, pulei do carro já correndo para alcançar um raro coletivo naquele horário, 10h:33 e sentei num assento daqueles reservados a acompanhante de cadeirante, era o único lugar disponível. Cruzei as pernas e cansado com os olhos semi-cerrados percebi um sujeito com sapatos enormes, bico fino. (era o camarada desenhado aí, ao lado).
Retornei a ler o finalzinho da tragédia de Medeia e Jasão, de Eurípedes (um mito onde o amor , traição e vingança estão presentes), não era uma boa leitura para aquele dia, talvez.
Tentei concentrar na leitura com o cara resmungando palavrões, e sua voz foi alterando á medida que os palavrões ficavam mais "cabeludos", era um vocabulário chulo que eu nunca havia ouvido de uma só boca. Repentinamente o cara tocou no meu umbro abruptamente perguntando aos gritos "porque eu estava olhando para ele" e repetindo sempre "pensa que sou bicha?". Fiquei calado e mantive a serenidade.
Ele então afastou-se e, inesperadamente investiu em minha direção com um passo largo e punhos cerrados. Automaticamente me levantei e ele recuou, mas continuou gritando e xingando e eu sem entender apenas dizia para ele manter-se afastado e não me tocar. 
Deveria ter por volta de 50 anos, cerca de 1,70M com enormes olheiras. Claro que estudei as possibilidades, era bem menor que que eu e estava com a "guarda" sempre baixa deixando o queixo à disposição para um belo soco. Mas mantive a postura defensiva pensando apenas em chegar em casa, tomar um banho e ler as últimas linhas do livro que estava aberto na poltrona.
Os passageiros se dividiram como o Mar vermelho, parte foi para o fundo e outra junto à catraca e também começaram a gritar, mulheres reprovavam a atitude do exaltado, e curiosamente, os homens ordenavam que eu desse uns merecidos sopapos no agressor.
O motorista reduziu a velocidade facilitando um eventual inicio de round, o cara calou, cruzou os braços e baixou as pálpebras eu puxei o sinal de parada torcendo para que ele não descesse no mesmo ponto. Lembrei meu tempo de moleque e minha mãe dizendo para nunca chegar em casa com a cara quebrada... Atravessei o ônibus sob o elogio dos demais passageiros e tapinhas nas costas. Cheguei em casa com uma mescla de ódio e alívio e antes de qualquer coisa, terminei a leitura de Medeia. Eurípedes sabia das coisas...
Itabuna, BA. Marcos Mauricio.



segunda-feira, 12 de novembro de 2018

CARONA PARA O MONSTER


Na semana de Iniciação Cientifica da UESC, um curioso visitante pegou carona em minha calça jeans. Mirei a lente e ele autorizou o clic e divulgação da imagem com um sorriso meio doce, meio monstruoso. Marcos Mauricio.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

GOSTA DE LER?QUE TAL UMA DICA?

Nos endereços abaixo, você poderá conhecer os livros de Muniz Correa Neto nas versões digital e impressa. Se desejar, leia trechos de cada livro, gratuitamente.
SOBRE O AUTOR
Muniz Correa Neto é escritor, administrador e consultor de empresas. Além de sua atuação profissional na área da Administração, é colaborador de jornais, revistas e blogs com artigos técnicos, entre outros assuntos de interesse geral. Publicou dois livros direcionados aos estudantes e profissionais de Administração de Empresas, Economia e Contabilidade, entre outros interessados em gestão e negócios: “Consultoria Aplicada às Pequenas Empresas” e “Gestão de Crédito e Avaliação Econômico-Financeira”, além de um romance, "E o que vem agora? e “Inezinha e outras crônicas”, livro mais recente composto de crônicas, pensamentos e pequenas histórias.
Amazon=> https://www.amazon.com.br/s?k=muniz+correa+neto&__mk_pt_BR
Clube de Autores=> https://www.clubedeautores.com.br/books/search?utf8=✓&where=books&what=MUNIZ+CORREA+NETO
Saraiva=> https://www.saraiva.com.br/gestao-de-credito-e-analise-economico-financeira-10183907

quinta-feira, 5 de julho de 2018

NOVO LIVRO - NOVAS ILUSTRAÇÕES

Esse é o primeiro desenho da minha carreira solo como escriba para o público infanto-juvenil. Não é difícil desenhar. Também não falta inspiração para escrever. Mas quando o negócio é TÍTULO, tudo trava, os neurônios entram em conflito, as ideias se chocam. Mas estou calmo, sereno e tranquilo... vou chegar lá. Marcos Mauricio

sábado, 21 de abril de 2018

APRESENTANDO O PAPAGAIO FELIX

Eu até que deixaria o nosso papagaio Felix se apresentar, já que é falante e extrovertido, mas tem um probleminha. Ele não sabe escrever, por isso, assumo essa responsabilidade.
O papagaio Felix chegou para completar a família do livro DULCE E A CACHORRINHA BABALU, do escritor Sherney Pereira, que brevemente estará nas livrarias.
Esse foi o desenho mais fácil e rápido que fizemos. Estamos apenas checando alguns detalhes e partiremos para a diagramação, depois a impressão onde finalmente o leitor poderá interagir com o tagarela aí do lado. Obrigado pelo apoio pessoal. Marcos Mauricio.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

HOMEM PREDADOR DESDE CRIANÇA


Percebi um gato tentando caçar esse animal, que aqui na Bahia chamamos de CARANGUEJEIRA. Desci correndo do carro com a máquina fotográfica e, por sorte consegui esse registro, mesmo com uma lente básica 18.55.
No Condomínio São José em Itabuna é comum ver sapos, rãs, cobras e essas aranhas gigantes, mas por pouco tempo, pois sempre aparece algum animal homem e trata de trucidar os "inimigos".
O curiosos é que o gato, por natureza perspicaz caçador não encontrava chance de atacar o aracnídeo, deixando-o em paz na sua caminhada errante. 
Fiz algumas fotos do animal, achei lindo suas cores contrastantes e seu andar elegante... Mas, eis que surgiram outros animais, homens, pior, meninos munidos de pedras e tijolos e pediram que eu me afastasse eu ainda argumentei que era um bicho inofensivo, não atava ninguém, apenas se defendia. Mas falei debalde... Levei as lembranças desse animal que, pelo visto, não tem muita chance de manter a especie, enquanto aqui houver homens e meninos.  Marcos Mauricio

sábado, 14 de abril de 2018

DULCE E A CACHORRINHA BABALU - BREVE NAS LIVRARIAS FÍSICAS E VIRTUAIS

Sentir simpatia, indignação, gratidão, tristeza e o temido estresse não é exclusividade de nós, humanos.A diferença entre nós e os animais de estimação é que fazemos distinção entre respostas a estímulos e a interpretação das próprias emoções.
Babalu, porém, faz parte de um outro universo, o universo literário, portanto, os sentimentos dela, será também o do leitor.
No livro Dulce e a Cachorrinha Babalu, (cujo texto foi elaborado cuidadosamente pelo escritor Sherney Pereira) procuramos desenhar não só a pequena protagonista com suas cores e traços, mas externar seus sentimentos, seus gestos, seu olhar.
Tivemos o cuidado de NÃO fazer das ilustrações características sequenciais, mas apenas marcar alguns pontos do texto onde, pessoalmente, nos chamou a atenção, ou melhor, nos trouxe a emoção do personagem. Marcos Mauricio

quinta-feira, 12 de abril de 2018

O GATO CHICO

Par quem tem gato vai entender perfeitamente. Dizem que, para os gatos, eles é quem são os donos dos humanos. São preguiçosos, desobedientes e exigem carinho. Imprevisíveis e hostis quando não são atendidos em seus desejos os gatos não fazem cerimônia quando resolvem que devem procurar um novo humano do seu agrado. O gato Chico lembra o gato malhado (que não estava nem aí para a paixão inusitada da Andorinha Sinhá) personagem de m dos poucos livros infantis do escritor Jorge Amado. Sua aparição é breve, mas confesso, é um dos meus desenhos preferidos nesse novo livro que breve deve ser lançado. Marcos Mauricio.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

BABALU E O GATO CHICO

No rancho onde ocorre a história contada por Sherney Pereira no novo livro "Dulce e a Cachorrinha Babalu", a melancolia do lugar é quebrada pela "lavagem de roupas sujas". Discutir as diferenças é algo natural para manter a união e a harmonia da família, por mais inusitada que seja, e é o caso desta. O gato Chico (aliás, como todo gato) é temperamental e imprevisível, já a cachorrinha Babalu é mais dada às incansáveis brincadeiras, daí a confusão é certa.
Tivemos que desenhar com o mouse, destarte, porque nosso equipamento teve um probleminha técnico e, como diria Geraldo Vandré, "quem sabe faz a hora não espera acontecer". Marcos Mauricio.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

O RANCHO LOCALIZADO EM ALGUM LUGAR

Nesse rancho de aspecto melancólico, mora os personagens do livro Dulce e a Cachorrinha Babalu. Além dos personagens centrais que disputarão a atenção do leitor, a família também é composta por Felix, o papagaio e o gato Chico todos se amam reciprocamente.
DESENHOS - Dentro do nosso limite (dinheiro e equipamento e tempo) conseguimos criar uma nova técnica para esboço e finalização em um simples PC caseiro, estamos desenhando cada elemento separadamente para, no futuro breve trabalharmos uma animação e uso nas próximas oficinas do Proler/UESC/Brasil e interagir com as crianças e professores de Letras e Pedagogia.
O livro tem como autor Sherney Pereira que também tem outras obras ilustradas por este humilde rabiscador. É só digitar no Google A História da Árvore e do Machado e A Fascinante Viagem de Jaci. Ou entrar em contato com https://www.facebook.com/profile.php?id=100008273224194.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

A CADELINHA - O LIVRO NÃO SERÁ NADA SEM ELA. rsrsrs

Estou desenvolvendo uma técnica própria de esboço e finalização para ilustrar o livro. Forçosamente, por falta de dinheiro, mas com a experiencia e bastante estudo, estamos avançando a passos largos. Confira a evolução da nossa canina protagonista. Abraços e paz!!!

domingo, 1 de abril de 2018

PRIMEIRAS ILUSTRAÇÕES DO LIVRO SAINDO


Estou correndo para terminar antes do prazo.. Passei quase 1 ano realizando estudos e fazendo testes com diversos materiais. A melhor opção encontrada é realmente o desenho digital onde faço diretamente no Corel Draw, já que meu humilde "kit de desenho" exige muito do Photoshop e não tenho um computador para comportar gráficos complexos... Como diria o prof. Pasquale Cipro Neto em sua correção dos ditados populares:  "Quem não tem cão caça COMO gato".. Abraço a todos. Paz.
P.S. Essa é a edição inaugural do novo livro do escritor Sherney Pereira. Conheça outras obras do autor que também tive o privilégio de ilsutrar: A HISTÓRIA DA ÁRVORE E DO MACHADO (https://www.buscape.com.br/a-historia-da-arvore-e-do-machado-sherney-pereira-8574553107) e A FASCINANTE VIAGEM DE JACI (https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-846785440-a-fascinante-viagem-de-jacy-sherney-pereira-_JM)

sábado, 31 de março de 2018

ILUSTRAÇÕES DO LIVRO EM PARCERIA ESCRITOR SHERNEY PEREIRA - GERMINANDO


Com recurso tecnológicos um pouco distante, estamos nos empenhando para contribuir com o mais novo best-seller infanto-juvenil da Região Cacaueira (quiça, do Brasil, sejamos otimistas). Foram apenas 2 horas de trabalho. Com melhor adaptação ao novo equipamento digital, naturalmente vamos acelerar na reta final. As ilustrações está sendo 100% no Corel Draw num humilde computador doméstico.
Essa é a personagem central, mas vai disputar com uma cachorrinha a atenção do leitor. Aliás, a cachorrinha está na ilustração, em breve vcs descobrirão onde, nas próximas oficinas do Projeto Proler/UESC vamos interagir com o público para desenvolver algo totalmente inovador. Abraço a todos os amigos e incentivadores. Paz!!!

sexta-feira, 23 de março de 2018

Arte rupestre pode ajudar a entender como linguagem humana evoluiu



Bisão na Caverna de Altamira – Foto: Rameessos via Wikimedia Commons / CC BY-SA 3.0


Compreender como os primeiros humanos desenvolveram as capacidades de expressão que desembocaram na linguagem que nos diferencia das outras espécies foi tema de artigo publicado no periódico Frontiers in Psychology, em fevereiro deste ano. Liderado pelo pesquisador Shigeru Miyagawa, professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (sigla em inglês MIT), nos EUA, com participação dos linguistas Cora Lesure (MIT) e Vitor Augusto Nóbrega, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, o estudo sugere que as pinturas rupestres representam em si mesmas uma modalidade de expressão linguística.

sábado, 3 de março de 2018

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA OFICINA "CULTURA DA INFÂNCIA" COM LYDIA HORTÉLIO E MARIA EUGÊNIA MILET


Projeto Petiz promove oficina Cultura da Infância: Relembranças, Experiência/BRINCAR e Reflexões no Espaço Xisto Bahia

Estão abertas as inscrições para a oficina Cultura da Infância: Relembranças, Experiência/BRINCAR e Reflexões, que acontece de 12 a 16 de março, no Espaço Xisto Bahia, voltada para gestores, educadores, pedagogos, artistas e estudantes. A oficina é promovida pelo Festival Petiz e será ministrada pela etnomusicóloga Lydia Hortélio e pela arteeducadora Maria Eugênia Milet. Os interessados podem se inscrever através do site do projeto, www.festivalpetiz.com.br e os selecionados deverão efetuar o pagamento no ato do credenciamento. RS20.

Matita Perê apresenta o show Reino dos Encourados no Gibão de Couro



O grupo baiano Matita Perê, formado pelos músicos e compositores Borega, Rafael Galeffi e Luciano Aguiar, leva o universo do disco Reino dos Encourados, lançado em 2017, para a varanda do restaurante e casa de eventos Gibão de Couro, na Pituba. O show, que acontece sexta-feira, dia 2, às 20h, vai além do repertório do CD, trazendo arranjos para clássicos da música brasileira e outras composições autorais do grupo que também evocam o universo sertanejo.Pai de Borega, Giberval Melo (1939-2006) assina cinco faixas do álbum, feito em sua homenagem. São canções que demonstram seu olhar especial para as temáticas do vaqueiro e da existência humana diante da aridez do sertão. Elas dialogam, no repertório, com músicas dos matitas, a exemplo de Baião Bachiado, premiada como Melhor Música Instrumental do Festival da Educadora FM 2016.
Para a apresentação, o Matita Perê contará com dois músicos de primeira linha, o acordeonista feirense Rogério Ferrer, que também participou da gravação do CD, e Marcos Santos, na percuteria. O público vai apreciar ainda arranjos especiais para clássicos nordestinos de Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Gilberto Gil e Alceu Valença e até uma canção surpresa, jobiniana, que ganhou sotaque de xote.
O disco Reino dos Encourados foi patrocinado pelo jornal Tribuna Feirense, uma iniciativa do seu presidente, o médico e cronista César Oliveira. A obra é uma reverência aos ritmos de grande apreço ao nordestino e também a Feira de Santana, antigamente conhecida como Santana dos Olhos d’Água, por conta das lagoas que abasteciam tropeiros e boiadas. A cidade foi o nascedouro do projeto do disco e local onde a maior parte dele foi realizada.
“O Matita Perê é um dos segredos mais bem guardados da música baiana”, Chico Castro (Jornal A TARDE, 3.4.2017)

sexta-feira, 2 de março de 2018

MAURICIO RICARDO MOSTRA VERDADES SOBRE NANDO MOURA

Inscrições abertas para o XVI Parlamento Internacional de Escritores da Colômbia


Está aberta até 10 de julho de 2018, a convocatória para escritores e escritoras de qualquer parte do mundo participar do XVI Parlamento Internacional de Escritores da Colômbia (em homenagem a Emile Brönte) ou do IV Parlamento Jovem, organizados pela Associação de Escritores da Costa. O encontro acontece em Cartagena das Índias, de 22 a 25 de agosto de 2018, com participação de artistas da palavra colombianos e provenientes da Alemanha,

terça-feira, 28 de novembro de 2017

CULTUR - Revista de Cultura e Turismo publica nova edição




A revista CULTUR - Revista de Cultura e Turismo acaba de publicar seu último número. Convidamos a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e outros itens de seu interesse.
Confira os títulos e autores dos artigos, navegue e boa leitura:
TRILHANDO O TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA EM MINAS: UM NOVO CAMINHO DAS GERAIS (06 - 33) - Edilaine Albertino Moraes, Teresa Cristina Miranda Mendonça, Carolina
Vasconcelos Pinheiro
A UTILIZAÇÃO DO MARKETING CULTURAL NO TRADICIONALISMO GAÚCHO (34 - 61)
Jessica Pacheco, Nádya Regina Bilibio Antonello, Helenice Rodrigues Reis, Leandro Dorneles dos Santos, Edio Polacinski
FESTIVAL DE GASTRONOMIA FRANGO CAIPIRA DE SÃO GONÇALO DO RIO DAS PEDRAS,
SERRO – MINAS GERAIS: PERFIL SOCIOECONÔMICO E PERCEPÇÕES DOS PARTICIPANTES (62 - 87) - Sílvia Dores Rodrigues, Hugo Rodrigues Araujo, Carlos Alberto Dias
POTENCIAL TURÍSTICO EN MICRO DESTINOS CON INTERVENCIÓN PÚBLICA: CRITERIOS
DE VALORACIÓN (88 - 112) - Federico Rodríguez Torres, Elva Esther Vargas Martínez, Maria Antonieta Ancrade Vallejo, Josefina Bedolla Beserril
ANÁLISE DO PERFIL PSICOGRÁFICO DE TURISTAS DA CLASSE MÉDIA EMERGENTE NA
COMUNIDADE DA ROCINHA (113 - 142) - Roberto Pessoa de Queiroz Falcão
PEREGRINACIÓN, TURISMO Y DESDIFERENCIACIÓN. UNA EXPERIENCIA DE VIAJE AL
CERRITO DE TEPEXPAN, MÉXICO (143 - 173) - Victor Manuel Mora Torres, Rocío del Carmen Serrano Barquín, Martha Garduño Mendoza, Héctor Javier Favila Cisneros
POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA E TURISMO: UMA RELAÇÃO MAL RESOLVIDA? (174
- 201) - Marcelo A. G. de Lima, Marta de Azevedo Irving, Manuela Muzzi de Abreu
DIVERSIDADE DE IMPACTOS ECONÔMICOS DA COPA DO MUNDO FIFA DE 2014 NO BRASIL (202 - 219) - Glauber Eduardo de Oliveira Santos
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CULTUR - Revista de Cultura e Turismo
http://periodicos.uesc.br/index.php/cultur
Saulo Rondinelli