terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

HUMANIZAÇÃO DOS ANIMAIS É RESPONSÁVEL POR CRESCIMENTO DO MERCADO PET


Mesmo diante da crise econômica no Brasil, o crescimento do mercado pet durante 2016 foi estimado em 5,7%, de acordo com informações da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). As projeções do órgão apontam para um faturamento de 19 milhões. Uma das principais razões para esse crescimento é que os pets não são mais simplesmente animais de estimação, eles são parte das famílias, com espaços reservados dentro de casa, muitas vezes os bichinhos são tratados como filhos por seus tutores.
Em sua maioria esses animais são de porte pequeno e precisam de cuidados especiais em relação à higiene, alimentação e até vestuário visto que muitas vezes, não suportam temperaturas mais baixas sem a utilização de roupas. A proximidade entre pets e seus responsáveis é tamanha que os bichinhos passam por uma “humanização” na qual o uso de roupas e acessórios é amplamente aceito dando margem para o crescimento do mercado pet e a criação de novos produtos.

Nesta onda, objetos de uso comum também passam por modificações, coleiras, guias e peitorais para cães ganham estilo próprio com estampas personalizadas e acabamento moderno. Empresas como a Number One Pet investem no crescimento desse setor com produtos diferenciados para agradar aos mais diversos públicos.

Com essa nova visão dos pets, a preocupação com a saúde deles, principalmente a alimentação, também aumenta. Levando em conta itens como ração, vacinas, exames, consultas, banho, tosas e acessórios, o gasto mensal médio com um bichinho de estimação fica em torno dos R$300,00, podendo ser maior se algo inesperado como um acidente ou doença acontecer. Deste valor é estimado que 67% seja gasto em alimentação, 16,4% em serviços (banho e tosa), 8,2% com acessórios e produtos de beleza e 7,8% com medicamentos.
Não há crise econômica para os responsáveis ao ver o seu pet feliz e com saúde.
Atibaia - SP (DINO)

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