Numa aula de Problemas Metafísicos II, na UESC, estava eu com os ouvidos atentos durante três horas, me esforçando para vencer o cansaço de um dia hostil e tentando liberar o cérebro para as informações, entrei então no tal ócio filosófico (presumo) e o resultado foi uma caneta esferográfica esgotada e uma folha de caderno meio zangada (a imagem tá em baixa resolução).
Confesso que ouvia a voz do professor cada vez mais perto, não me importei com isso, levantei a cabeça para "fingir" que estava atento às explanações e a sala foi tomada por gargalhadas. Imagina: O cabra tava praticamente sentado ao meu lado e a sala em pé nas minhas costas, alguns sem respirar para não que eu não percebesse a pegadinha. A galera é nota dez, e o professor sempre dá sete. kkkk.
Tempo livre para criar
A Filosofia nasceu do ócio, momento essencial para a reflexão, para reciclar e reordenar conceitos e valores. O tempo livre, condenado na sociedade pós-industrial e cada vez mais raro, faria do homem um Sísifo, consciente da sua condição alienante, fala o professor Cristiano de Jesus que é mestrando em Filosofia, mestre e doutor em Engenharia de Produção. É professor universitário de Filosofia, Ética, entre outros na UNISAL.
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