(DINO) Ao bolar uma campanha publicitária, é muito importante focar em um objetivo e definir as interações que serão incluídas no vídeo publicitário de acordo com o mesmo.
Fazer com que uma publicidade em vídeo seja interativa, e que transforme o espectador em cliente convidando-o a realizar diferentes ações diretamente do vídeo, é sem dúvidas uma vantagem. No entanto, não se trata de incluir qualquer tipo de interação, nem de empanturrar o espectador com demasiadas possibilidades. Então, como escolher?
Os especialistas da Cinemad -uma plataforma online que permite adaptar vídeos tradicionais ou criar desde o início vídeos interativos - ressaltam a importância de ajustar a interação ao objetivo de campanha.
Definir isto é importante para não saturar o vídeo com muitas propostas de interatividade: "Não convém falar de várias coisas de uma vez porque acaba gerando um ruído na comunicação, o que acaba sendo contraproducente, já que o espectador não entende o que lhe é proposto" –explica Mariano Lo Cane, CoFounder da Cinemad-. “Ao contrário, quando a proposta de interatividade é apenas uma e está alinhada com a mensagem do conteúdo audiovisual, para o espectador é muito mais fácil entender e decidir se quer interagir ou não".
Na hora de definir a interatividade de cada vídeo deve-se levar em conta outras questões, além do objetivo de campanha. Por exemplo, o Grau de Esforço Vs Satisfação do espectador. “Este é um conceito que trabalhamos internamente para cada campanha que lançamos" - salienta Lo Cane-. "Por exemplo, para o lançamento do filme Star Wars - O Despertar da Força utilizamos uma galeria de vídeos com conteúdo extra. O esforço que o espectador deveria fazer era mínimo comparado com o grau de satisfação que ia obter por interagir (ver mais conteúdo de algo que lhes apaixona). Entretanto, com um anunciante de seguros de vida que quer que o espectador preencha um formulário com seis campos de informação pessoal, o grau de esforço é muitíssimo maior que a satisfação."
Na Cinemad se planeja que o conceito de Esforço vs Satisfação do espectador, dá lugar à empatia e nos permite estar na pele do espectador, atendendo diversos aspectos como por exemplo o tempo que a interação deve ser exposta, ou qual design deve ser utilizado para chamar atenção do usuário.
Adicionar interatividade aos vídeos, de forma adequada, pode melhorar uma campanha quantitativa e qualitativamente: "Depois de ter analisado mais de 100 milhões de reproduções de vídeos interativos, sabemos que geramos entre 3 e 6 vezes melhores resultados que os vídeos comuns, mas isto é variável já que cada interação é diferente, requer diversos graus de esforço por parte do espectador e gera vários níveis de satisfação ou recompensa para ele. Além disso, cada spot é distinto e gera diferentes níveis de engajamento do espectador", conclui Lo Cane.
Por todo o exposto, é fundamental alinhar o objetivo da campanha com o público alvo e as interações adequadas, para que o esforço valha a pena.
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