quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Lazaro Ramos e Taís Araújo trazem “O Topo da Montanha” para o TCA



O Teatro Castro Alves vai receber no sábado, dia 29 (às 21h) e domingo, 30 (às 17h e 21h) de outubro, a Peça O Topo da Montanha, que é protagonizada e também produzida por Lázaro Ramos e Taís Araújo, com direção de Lázaro Ramos e codireção de Fernando Philbert. Além dessas apresentações os atores farão uma apresentação extra com promoção do Governo do Estado, no sábado (29), às 17h e terá como público jovens atendidos pelas bases comunitárias de segurança, alunos da rede estadual de ensino e movimentos sociais apoiados pelas secretarias estaduais de Promoção da Igualdade e Políticas para as Mulheres. “Espero que a gente possa contribuir um pouco mais para a valorização da educação e da cultura”, revelou Lázaro Ramos ao falar de sua ansiedade para a apresentação para os jovens beneficiados por programas e projetos sociais na Bahia.
Originalmente a peça teve estreia em Londres, em 2009, ganhou versão na Broadway em 2011, e em São Paulo ano passado. Agora vem protagonizada Lázaro Ramos e Taís Araújo. O espetáculo já conquistou mais de 25 mil espectadores e recebeu uma indicação ao Prêmio Shell, de melhor atriz, para Tais Araújo. O Topo da Montanha faz alusão ao último grande discurso de Martin Luther King (I’ve Been to the Mountaintop). Em Memphis, na Igreja de Mason, no dia 3 de abril de 1968, Luther King acabara de realizar seu último sermão. É exatamente neste cenário, um dia antes de seu assassinato, que Martin Luther King, interpretado por Lázaro Ramos, conhece Camae, encenada por Taís Araújo, a misteriosa e bela camareira em seu primeiro dia de trabalho no hotel que ele esta hospedado. Repleta de segredos, ela confronta o líder em clima de suspense e simultaneamente deboche. Deste modo, faz o reverendo se lembrar que, como todos, é humano.
“Este texto me perseguiu como ator por dois anos, por meio de pessoas que diziam que tinha de fazê-lo no Brasil. E é contemporâneo porque é uma história também sobre enfrentar medos. Sobre os trilhos da coragem e do afeto”, resume Lázaro. “Tínhamos muito receio de que o texto fosse americano demais e não tocasse as pessoas. Mas o tempo e uma boa tradução nos convenceram que as questões do amor e da igualdade são relevantes e próximas a todos nós”, complementa Taís.

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