Nos EUA, uma mobilização de artistas está ocorrendo para discutir o impacto da inteligência artificial (IA) na música. Mais de 200 cantores e compositores, incluindo nomes como Billie Eilish e Katy Perry, assinaram uma carta aberta pela Artist Rights Alliance (ARA), destacando os perigos do uso de seu trabalho para treinar modelos de IA. Eles expressam preocupação com o uso predatório da IA por grandes empresas de tecnologia, que já estão utilizando material de artistas para treinar suas ferramentas. Os artistas fazem um apelo para que plataformas de áudio e outros serviços musicais se comprometam a não desenvolver ou implantar tecnologia que prejudique ou substitua a arte humana, garantindo uma compensação justa pelos trabalhos.
Em concordância com a Lei ELVIS, aprovada no Tennessee, esse movimento alimenta o debate sobre regulamentação e direitos autorais. Esta lei estende a proteção já existente sobre o nome e imagem de uma pessoa para incluir o uso indevido da IA sobre as vozes e imagens dos artistas.
O meme vem pronto: O uso de IA na música já é observado em plataformas como o TikTok, onde músicas geradas por tecnologia viralizam com artistas interpretando músicas de outros artistas. Este debate destaca a necessidade de equilibrar o avanço da IA com a proteção dos direitos e a valorização do trabalho artístico humano.
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