*Por José Ramalho |
Imagine uma situação em que duas pessoas estão em desacordo em uma conversa on-line, seja no trabalho, na família ou em um relacionamento pessoal. Embora existam ferramentas de comunicação digital que podem auxiliar na intervenção desses debates, como gerar uma mensagem por IA, esses meios muitas vezes não capturam completamente nuances emocionais e linguísticos.Em um novo mundo dominado pela rapidez nos relatos, é válido lembrar que a falta de supervisão humana pode trazer um tom errôneo à conversa. Isso significa que, embora a tecnologia possa ser um recurso valioso para facilitar a comunicação, ela não pode substituir completamente a conexão emocional e interpessoal que ocorrem em interações feitas por meio da individualidade de cada ser humano.
Atualmente, algumas IAs são capazes de compreender e responder a uma ampla variedade de perguntas e solicitações, o que as tornam auxiliares incrivelmente úteis para a proza digital. Porém, por mais sofisticadas que sejam, elas ainda carecem da capacidade de expressar emoções e sentimentos de uma maneira verdadeiramente humana, trazendo empatia e clareza.
Enquanto a tecnologia pode nos ajudar a transmitir informações de maneira eficaz, ela nunca poderá substituir completamente a riqueza e a complexidade da comunicação humana direta. O impacto dela é um reflexo do nosso próprio relacionamento com a tecnologia. Se utilizada de forma responsável e consciente, a IA, por exemplo, apresenta o potencial de enriquecer nossas interações sociais, ampliar nossas perspectivas e fortalecer os laços que nos unem como seres humanos. Entretanto, é necessário deixar claro que se relacionar é se comunicar, é a combinação única de conhecimento, emoção e clareza que torna a troca humana tão poderosa e significativa.
José Antônio Ramalho
José Antônio Ramalho é autor do livro “O Poder do Diálogo – A Arte da Comunicação Humana” e outros 123 livros de diversos assuntos
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