sexta-feira, 15 de setembro de 2023

ROMA, LOBISOMEM E O CARNAVAL - A MESMA ORIGEM

As terras italianas era alvo de uma briga familiar da linhagem de Enéias, de Tróia, Amúlio e Numitor dois irmãos ser o duodécimo rei. Quem levou a melhor foi Amúlio que apoderando-se do reino matou o filho do irmão e obrigou Réia Sílvia, a filha de Numitor,a se tornar uma sacerdotisa Vestal e portanto deveria permanecer virgem. Na mitologia, o deus Marte, engravidou Réia Sílvia, e ela deu à luz dois meninos. O rei Amúlio, descobrindo, mandou prender a mãe e jogar as crianças no rio Tibre, mas as águas do rio deixou os bebês num terreno seco e cercado pela mata selvagem. Uma loba que havia perdido os filhotes ouviu o choro dos meninos e carregou os gêmeos para uma caverna e amamentou-os. Algum tempo depois, Fáustolo, um pastor da região, seguiu a loba e encontrou os bebês e os levou para sua esposa e deu os nomes de Rômulo e Remo o povo então restituiu o reino, na caverna da loba que provavelmente era a deusa Pã, tornou-se o local onde nasceu a cidade de Roma cujo nome é derivado de Rômulo e Remo. Nos rituais onde sacerdotes passaram a realizar rituais que sacrificavam lobos ou cães, vestiam a pele ainda sangrenta dos animais e entravam em transe, daí a figura dos sanguinários lobisomens (homens lobos) nas luas cheias assustavam a todos. Segundo a tradição, tornavam-se lobos, ou homens-lobos. Os rituais eram chamados de Lupercalia ou Lupercais em honra ao deus Pã. Os sacerdotes, sob as peles de lobos e ungidos com sangue, uivavam e se chicoteavam para se sentirem purificados. Essas práticas deram origem ao que conhecemos como Carnaval por ser uma festa moldada na carnificina, urros e danças em que os fantasiados ficavam em transe. Em 494, o Papa Gelásio I proibiu tais ritos pagãos que nas noites de Carnaval em luas cheias era possível homens se transformarem em lobos. Marcos Mauricio

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