quinta-feira, 22 de junho de 2023

Apenas o motor do carro deve ser lubrificado?

O primeiro pensamento quando se fala em óleo de carro é o motor; a imagem da conferência da “varetinha” ou da troca do fluído com o carro em cima de um elevador já vai de encontro com o imaginário geral. O motor é o principal item do carro que deve receber uma boa lubrificação, mas não é o único. A transmissão e partes hidráulicas também necessitam de óleos lubrificantes específicos para que o veículo tenha um ótimo funcionamento. No caso do sistema de câmbio, o óleo deve agir de maneira eficaz na transferência de força para que o carro se movimente. Já os lubrificantes para parte hidráulica, no caso das direções, são responsáveis pela movimentação de energia cinética. De acordo com pesquisas realizadas pela Wood Mackenzie, consultoria especializada no setor de energia, o ano de 2023 deve apresentar crescimento na produção de petróleo, matéria-prima para óleos lubrificantes. O estudo aponta que até o final do ano haverá uma produção de 2,3 milhões de barris/dia, consequentemente, potencializando a produção de produtos derivados. Denilson Barbosa, gerente de Qualidade da YPF Brasil, o mercado de óleo lubrificantes vai muito além do tradicional óleo de motor. “Cada linha é elaborada com produtos que atendem o componente específico do veículo, seja para lubrificar um sistema de transmissão - manual ou automática; peças hidráulicas, como a caixa de direção do carro e claro, o motor”, comenta.
Quais são as especificações técnicas para cada linha? Possuem variações entre a composição e tecnologia de um óleo lubrificante para cada segmento. Variando o tipo; sintético ou semi sintético e os químicos utilizados na fórmula do produto. No caso da linha de transmissão, existem produtos direcionados a tecnologia CVT e Multi, no qual atendem uma demanda alta de veículos e que principalmente precisam de tecnologia e eficiência. Já na parte hidráulica, existem produtos focados em máquinas que requerem robustez, para que se tenha uma melhora de performance e principalmente de proteção aos componentes. “A principal diferença entre os lubrificantes está relacionada à questão de aditivação dos produtos. No caso da linha de motores, a composição química, principalmente em relação à aditivação, é muito voltada para questões de economia de combustível e baixa emissão de poluentes. Na de linha transmissão, é muito direcionado para questões de compatibilidade entre o lubrificante e os materiais, proteção das peças envolvidas, eficiência e performance”, afirma Barbosa.
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