Duas exposições simultâneas, “Cultura Pop” e “Descoberta: a artista em mim” estão sendo apresentadas no Museu Vitrine das Artes Visuais da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), disponíveis ao publico em geral até dezembro de 2022. A mostra pode ser observada no andar térreo do Pavilhão Pedro Calmon, no campus Professor Soane Nazaré de Andrade. A exposição “Cultura Pop” tem peças de escultura em argila, de autoria de Matheus Garcia Soares. Natural de Monte Azul Paulista, o artista é docente da Uesc, lotado no Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas (Dcet), com atuação na área de Engenharia Elétrica. Na infância, Matheus se interessou por desenhos japoneses (animes) e, aos 13 anos, estudou desenho com a artista plástica e professora Rita de Biase. Seu contato com a escultura em argila se inicia em 2018, em um curso de arte terapia, com a professora Vitoria Bittencourt, em Ilhéus. Em 2019, tem contato com a pintura em cerâmica com a professora Cláudia Vampré, na cidade de Itacaré-Ba. “Cultura Pop” é a primeira exposição do artista plástico. A outra exposição, “Descoberta: a artista em mim”, é de autoria de Selene Siqueira da Cunha Nogueira, também paulista, docente da Uesc, lotada no Departamento de Ciências Biológicas (CB), com atuação na área de Zoologia. Na infância, Silene lidava com fotos, tintas, pincéis, modelagem em massa plástica. Teve sua primeira experiência com cerâmica na Universidade do Havaí, Estados Unidos, em 2006. Seu estilo artístico, tanto no que tange à cerâmica como na pintura (óleo sobre tela), tem influência direta dos artistas baianos Maria Vitoria Bittencourt (Ilhéus) e Israel Kislansky, e do espanhol Juan Laso. Já expôs no Museu da Capitania de Ilhéus e participou de exposições virtuais em 2020 e 2021. O Museu Vitrine das Artes Visuais da Uesc foi idealizado e organizado pelo artista plástico Guilherme Albagli, em 2010, então professor do Departamento de Letras e Artes (DLA). Atualmente, é coordenado pelo professor Samuel Mattos, também vinculado ao DLA. As duas vitrines, situadas no térreo do Pavilhão Pedro Calmon, possibilitam aos transeuntes um interessante contato com as artes visuais: Fotografia, pintura, escultura, desenho, gravura, cinema, entre outras. É também espaço para exibição de trabalhos dos próprios docentes, discentes, técnicos e analista.
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