sexta-feira, 20 de novembro de 2020

IN TIME, uma reflexão sobre o tempo

IN TIME - Ontem assisti um filme, o qual recomendo: IN TIME (que algum espertalhão traduziu como O PREÇO DO AMANHÃ cujo tema é o tempo. Na película, trata de um futuro (ainda bem que futuro não existe) próximo, onde todos são programados para viver apenas 25 anos e então pára de envelhecer, mas tem um detalhe: a partir daí, tem apenas 1 ano de vida e o tempo terá que ser negociado. O trabalho será pago com tempo de vida, do mesmo modo todas as contas e a economia enfim será trocada pelo tempo. O tempo passa a ser uma moeda, e as pessoas correm desesperadas por míseros minutos de vida, mas isso entre os pobres (que tem pouco tempo). Os ricos colecionam milhares de anos de vida, enquanto os pobres são obrigados a ceder cada minutos em troca de migalhas Assim, os ricos vivem mais que os pobres, que precisam negociar sua existência e o controle demográfico é uma garantia do estado. Will Salas (Justin Timberlake) recebe uma misteriosa doação, passa a ser perseguido pelos guardiões do tempo, ele sequestra Sylvia (Amanda Seyfried), filha de um magnata, e do novo relacionamento entre vítima e algoz surge uma poderosa arma com o sistema e organização que comanda o futuro das pessoas. 
A reflexão sobre o tempo sempre foi uma questão disputada entre a filosofia, ciência e a teologia. A reflexão mais conhecida que versa entre entre a teologia e filosofia foi registrada em "Confissões" de Agostinho, alegando que o tempo é dividido em três partes, sendo que o passado não existe, porque está apenas na memória, do mesmo modo o futuro que é apenas uma expectativa, portanto, também não existe. Já o presente é apenas um flash, um piscar de olhos, (o presente que existe), em resumo,  deixamos para trás o passado e somos impulsionados no futuro (este automaticamente se converte em presente e é jogado no passado). A ciência comemora no presente os experimentos do passado e a expectativa de que no futuro chegar-se-á ao resultado esperado, claro que positivamente, ou então recomeçar tudo de novo. Como diz o ditado que mescla a ciência e a filosofia "o tempo é o senhor da razão".Marcos Mauricio

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