terça-feira, 15 de setembro de 2020

Câncer infantil: diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura

FONTE: https://www.accamargo.org.br/ - No dia 15 de fevereiro, é comemorado o Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) são registrados 12 mil novos casos de câncer infantil ao ano. Os tipos mais comuns são as leucemias, tumores do sistema nervoso central, linfomas e tumores sólidos como o neuroblastoma, sarcomas e o tumor de Wilms.
O câncer infantil possui características próprias e bem diferentes em relação ao câncer em adultos. As células que sofrem a mutação no material genético não conseguem amadurecer como deveriam e permanecem com as características semelhantes da célula embrionária, multiplicando-se de forma rápida e desordenada. Por isso, a proliferação do tumor é mais rápida em crianças. Por outro lado, responde melhor à quimioterapia, com chances de cura de 80%, de acordo com o INCA.
Na luta contra a doença, o A.C.Camargo Cancer Center criou, em 1964, o primeiro serviço de Oncologia Pediátrica do País, além de ser a única instituição do país a operar jovens pacientes com a cirurgia robótica - um procedimento menos invasivo, com melhor recuperação às crianças. Os primeiros casos envolveram remoção de tumores nos rins, com o mesmo sucesso que se consegue em adultos, com destaque para menor tempo de internação e menos efeitos colaterais para os pequenos pacientes.
Se por um lado o câncer em adultos está ligado ao envelhecimento, tabagismo, álcool, entre outros riscos de exposição, o câncer na infância não tem relação com fatores ambientais e de estilo de vida. Por esse motivo, é muito importante o diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento. Fique atento a alguns sinais e sintomas, como:
Perda de peso contínua e inexplicável
Dores de cabeça com vômito de manhã
Aumento do inchaço ou dor persistente nos ossos ou articulações
Protuberância ou massa no abdômen, pescoço ou qualquer outro local
Desenvolvimento de uma aparência esbranquiçada na pupila do olho ou mudanças repentinas na visão
Febres recorrentes não causadas por infecções
Hematomas excessivos ou sangramento, geralmente repentinos
Palidez perceptível ou cansaço prolongado.

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