terça-feira, 11 de agosto de 2020

JAPÃO AGOSTO DE 1945 - BRASIL AGOSTO DE 2020


Replica do Litlle Boy

Em meio à pandemia de um ente de codinome novo CORONAVÍRUS, cuja doença despejada na população do mundo (COVID-19) , descontrolada que tem surpreendido uma humanidade perplexa.
E assim chegamos ao mês de agosto e o ano de 2020, somente no Brasil, a marca de 100 mil mortos e a devastação deve atingir patamares assombrosos, já que em média 35 mil novos. óbitos são computados por mês, até que esperança de uma vacina venha conter a voracidade dessa doença que a ciência já admite que será parte do cotidiano da raça humana para sempre.

JAPÃO - 6 E 9 DE AGOSTO 1945
Em plena II Guerra Mundial curiosamente o ENOLA GAY, um bombardeiro, B-29 cujo nome homenageava a senhora Enola Gay Tibbets, a mãe de um certo piloto de aeronave, o coronel Paul Tibbets, que escolheu a aeronave ainda na linha de montagem. Este foi o equipamento usado para transportar uma bomba atômica cujo infame nome LITLLE BOY foi jogado sobre a cidade japonesa de Hirochima e em questão de segundos evaporou, literalmente, estimados 140 mil pessoas no dia 6 de agosto de 1945.
Três dias depois, 9 de agosto, outro bombardeiro B-29, chamado Superfortress, despejou do seu interior a sob a cidade de Nagasaki outra bomba atômica de plutônio a de igual potencial cujo irônico nome (FAT MAN) ceifou instantaneamente mais 76 mil vidas.
Nos meses que se seguiram aquele mês agosto, por conta do envenenamento radioativo, queimaduras, e feridos, foram somados (estimados) entre 100 a 120 mil japoneses.


Mortes no Brasil por Covid

BRASIL - AGOSTO DE 2020
Mas neste ano de 2020, pouco se lembrou dessas datas no mês de agosto, afinal um novo bombardeio está caindo sobre a humanidade, e no Brasil em especial, já que estudo em março deste ano, liderado pelo Imperial College de Londres assinado por 50 cientistas, incluindo um grupo relacionado à Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que, com as medidas adotadas pelo governo federal, ou melhor, falta de medidas podem levar ao absurdo de 1 milhão de mortes até o final do ano de 2021.
Conforme o presidente do Brasil seriam hoje uma "gripezinha" quando se explodiam 30 mil mortes alguns meses atrás, e "a vida segue", quando a segunda bomba soma no mês de agosto mais de 100 mil vidas ceifadas. Marcos Mauricio
Marcos Mauricio

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