Por Roberto C. G. Castro - Editorias: Colunistas, Cultura, Marisa Midori
Queima de livros pelos nazistas, em Berlim, em 1933: expurgo dos livros indesejáveis – Foto: Wikimedia Commons
“A longa noite de Goebbels” é como a professora Marisa Midori se refere às noites de queima de livros promovidas na primavera de 1933 por Joseph Goebbels, o ministro da Propaganda da Alemanha nazista. Realizadas em várias cidades da Alemanha, elas se transformaram em verdadeiros rituais de expurgos de livros indesejáveis. Marisa se referiu a esse fato na coluna “Bibliomania” que foi ao ar no dia 17 de março.
Na segunda coluna da série em que analisa a “Biblioclastia” – a destruição de livros -, Marisa destacou que esses rituais contavam com canções e danças em redor da fogueira. Algumas canções entoadas faziam menção aos autores dos livros que estavam sendo queimados e suas ideias. “Por exemplo, numa fogueira podia-se cantar ‘Contra a luta de classes e o materialismo, pela comunidade nacional e por uma perspectiva idealista’ ou ‘Contra a decadência e a dissolução moral, pela disciplina e pela moralidade da família e do Estado.”
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