Um encontro de amigos com paixão por música e audiovisual resultou no “Manifesto Roda de Samba”. Iniciado em 2017, o curta documenta a cultura de ocupação pública das rodas de samba do Rio de Janeiro. Frequentando, curtindo e estudando o circuito carioca, a equipe de amigos e entusiastas aproveitou de suas conexões com o mundo do jornalismo e audiovisual para produzir o que se tornou o minidocumentário. O time rodou por duas semanas, visitando 11 rodas de samba em vários bairros da cidade. O “Manifesto Roda de Samba” está disponível gratuitamente na plataforma de streaming Cultne.
Assista aqui: https://cultne.tv/temas/4/documentarios/video/587/manifesto_roda_de_samba
“Eu e Julio Morais nos conhecemos através de uma amiga em comum. Ela queria nos apresentar pois dizia que ambos gostávamos muito de música e falamos de coisas parecidas. Imediatamente percebi que o trabalho do Julio, com Circuito Carioca de Rodas de Samba, era uma oportunidade maravilhosa de rodar pela cidade conhecendo o movimento, com um cara lá de dentro. Mas ninguém vai numa Roda de Samba só para olhar – como disse Luís Antônio Simas no filme. Eu também queria mais do que visitar. Queria contar essa história. Queria filmar. Afinal não virei jornalista, nem fui pro audiovisual à toa”, conta Celso Lobo, roteirista e diretor do curta.
Celso começou ligando para dois amigos, donos de duas pequenas produtoras de audiovisual, e fez o convite para participar do projeto. Unidos pelo interesse e proximidade com o tema, a equipe foi movida basicamente a “água, gasolina e cerveja”. Ele complementa: “Alberto Picharillo veio de São Paulo e Juliana Faria envolveu o irmão, Nelson Faria. Ambos mobilizaram seus recursos técnicos para viabilizar a gravação. E chamamos aquela amiga que nos apresentou lá no começo, a cantora Thais Macedo, para nos ajudar a contar essa história. Estava montada a equipe.” A equipe foi recebida como parceira do movimento e sentiu-se honrada por estar lá com os músicos, organizadores e participantes. Além de ser uma maratona musical inigualável, os cineastas e admiradores perceberam durante as gravações como é importante a ocupação que o movimento faz nos espaços públicos, levando o encontro e a alegria que a Roda permite. No documentário, fica evidente que o palco pertence também aos anônimos que cantam junto a plenos pulmões.
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