![](https://ci3.googleusercontent.com/meips/ADKq_NZtefqB61F0G3R5-GCeB8vhsecBK05aiQyUleHBYZEvvpiWBjOow-Ne8ya9K2RiHfn2Oyu7oNEggsyyqMJ6e7V0YtKqzpquu32oSUo5c1Qz9eLsKM2HlRk_Lu847EbxooZ5aFvpcsLSB20yKYvtOv2xvEP8TWxqxPBg18dCuHBWrbzjPRfwn7VdAl09wFSOb22TBm8tRpCaE_jaTjyt=s0-d-e1-ft#https://files.pressmanager.net/clientes/9cc68cd0a645274d15eeaabb82ef4a2f/imagens/2024/07/03/2c896fcc99da7c9f487247792ae695c2_medium.jpg)
Os contos narrados pelo ancião, transcritos em um antigo pergaminho chamado “A Trilogia das Arábias”, têm como personagens centrais grandes rainhas do passado. Essas histórias levam a princesa criança a embarcar em aventuras por terras desconhecidas. E é nessa envolvente apresentação de realezas ancestrais que são transmitidos valores fundamentais para reinar com sabedoria toda a Arábia Feliz. No elenco estão Ella Fernandes, Graciana Valladares, Lucas da Purificação e Thiago Justino. A direção musical é de Maíra Freitas e a direção de produção é de Bruno Mariozz. Com dramaturgia inspirada nas raízes das culturas africanas ancestrais, “Makeda – A Rainha da Arábia Feliz” traz como protagonista uma menina preta, em formação de sua personalidade, possibilitando a criação de novos arquétipos positivos no imaginário coletivo. Mais que levar ao público uma construção cênica bem elaborada, com texto e trilha sonora originais, a peça espelha um reflexo semelhante aos traços étnicos/raciais/ancestrais do povo preto.
“De forma poética e sensível, salientamos a representatividade negra infantil feminina como símbolo de avivamento da autoestima. No espetáculo, as crianças têm a oportunidade de se enxergarem como protagonistas de suas próprias representações históricas”, conta Allex Miranda, autor, diretor e idealizador do projeto. “Isso faz com que que crianças negras desenvolvam uma identificação do seu ‘Eu’ enquanto indivíduo, uma aceitação das suas próprias características, desenvolvendo nelas um sentimento de pertencimento do lugar de ‘belo’ e, consequentemente, na valorização da sua própria estética. Afinal, somos fruto e reflexo das nossas referências”, justifica Allex, que é pai de uma menina. “A arte é uma ferramenta de auxílio na educação. Proporciona bons exemplos de como contribuir para um mundo melhor, sem preconceitos ou limitações, guiando a subjetividade, com dedicação, honestidade e amor, neste grande palco que chamamos de vida”, completa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário