terça-feira, 23 de abril de 2024

Mulher de Assange critica novas garantias dadas pelos EUA para conseguir extraditá-lo: ‘palavras vazias’


Londres – Três semanas depois de o Superior Tribunal do Reino Unido ter concedido a Julian Assange o direito de mais uma audiência para tentar evitar que seja extraditado para os EUA caso não fossem oferecidas garantias como a de que ele não receberá pena de morte se for condenado por crimes de espionagem, o país respondeu à Corte britânica, mas a audiência marcada para 20 de maio foi confirmada mesmo assim. O texto das garantias, revelado pela agência Reuters nesta terça-feira (16), diz que Assange terá o direito de recorrer à justiça para invocar proteção sob a Primeira Emenda da Constituiução amerciana, que assegura a liberdade de expressão e que poderia livrá-lo das acusações de espionagem feitas pelo Departamento de Justiça, e informa que um sentença de pena de morte não será solicitada nem imposta caso ele seja julgado nos EUA. Stella Assange, mulher do fundador do Wikileaks, que responde a 18 processos por ter tornado públicos documentos de guerra dos EUA, afirmou que os EUA “emitiram uma ‘não-garantia’ em relação à Primeira Emenda e uma garantia padrão em relação à pena de morte”.

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