Para este segundo ciclo, com a temática Mulheridades na Arte, serão 26 expositores, das quais 21 galerias de arte nacionais e 5 instituições culturais. O período de visitação será do dia 07 de dezembro a 07 de janeiro de 2024. O terceiro e último ciclo - Arte para Construir o amanhã - tem previsão para ocorrer entre 11 de janeiro e 4 de fevereiro de 2024. Um dos destaques para o segundo ciclo da Nano Art Hub é a participação da artista Dyana Santos, pela OMA Galeria, com seis obras apresentadas. Natural de Minas Gerais, seu trabalho é caracterizado pela força e pela resistência dos materiais que usa em suas produções - majoritariamente, o metal -, a força da mulher e a brutalidade do tratamento social imposto a elas. Dyana recorta, costura, dobra e molda chapas de metal, em um balanço inimaginável, conseguindo tensionar leveza e dureza de forma simultânea. Também merece destaque os trabalhos de Camila Alcântara que estarão expostos na Lateral Galeria. A artista aborda temas relacionados à sociologia e antropologia, a partir de suas próprias vivências. Para além do seu trabalho como artista plástica, Alcântara também é galerista na Lateral Galeria - uma das primeiras galerias brasileiras a ter uma galerista mulher preta. “Estou muito feliz com minha participação na Nano Art Hub tanto enquanto artista, como galerista. Como artista, está sendo uma ótima oportunidade para circular meu trabalho e apresentá-lo para um número maior de pessoas.
Como galerista na Lateral Galeria, essa oportunidade se expande ainda mais, uma vez que estar aqui nos possibilita compartilhar nossa visão sobre a importância de se criar novos caminhos para o mercado de arte contemporânea brasileira e, além disso, exibir o trabalho de artistas com carreiras ascendentes”, comenta Camila Alcântara. Já a JB Goldenberg levará duas artistas consagradas para o segundo ciclo da Nano Art Hub: Regina Silveira e Renina Katz, além de Alexandre Matos, Gabriel Pessagno e Igor Romualdo. Natural de Porto Alegre, Regina Silveira é artista multimídia, gravadora, pintora e professora. Com diferentes linguagens, suas obras exploram temas que passam pela composição da imagem, pela reinvenção da representação, mas também, pelo poder e pela política. Renina Katz, natural do Rio de Janeiro, deixa os temas ligados ao realismo social a partir da metade da década de 1950, quando seus trabalhos passam, gradualmente, a adquirir um caráter não figurativo, mas que ao mesmo tempo, permanece a sua relação com a paisagem. Katz passa a enfatizar, cada vez mais, o jogo de transparências em suas obras.
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