terça-feira, 20 de junho de 2023

Dia do Imigrante: Museu Judaico de São Paulo promove contação de história sobre tradição e resistência

Mais imagens de contação de histórias no Museu Judaico: https://flic.kr/s/aHBqjAxKSj
O Museu Judaico de São Paulo promove no sábado, 24 de junho, às 11h30, a contação de histórias “O vestido verde”, que traz a narrativa de uma menina que fugiu da Inquisição com sua família. A atividade sobre a tradição e a resistência dos judeus sefarditas - originários de Portugal e Espanha - é dedicada ao Dia do Imigrante, que é celebrado em 25 de junho. A programação educativa aborda a trajetória da família que deixou a península ibérica e atravessou o oceano em busca de uma nova vida onde pudessem preservar sua origem e sua cultura. A história desses judeus ainda é tema da visita mediada Sefaradim – Origem e diáspora de um povo, que também ocorre no sábado, 24 de junho. Às 13h, o educador Marcellus Beguelle mostra um pouco mais sobre a história e a cultura dos judeus sefarditas. Além da contação de histórias, o Museu Judaico oferece outras oportunidades para o visitante refletir sobre a imigração, como a exposição Judeus no Brasil: Histórias Trançadas, que expõe as várias correntes migratórias dos judeus para o Brasil, do início da colonização ao Brasil republicano. Nessa mostra de longa duração, o objetivo é tecer uma complexa narrativa da pluralidade da presença judaica no Brasil a partir dos diversos fluxos migratórios ao longo de 500 anos. Alguns objetos apresentados remetem aos vínculos de Dom Pedro II com o judaísmo no Brasil Império. Por exemplo, um fac-símile de um fragmento de uma Torá que pertenceu ao imperador, encontrada na Quinta da Boa Vista, antiga residência imperial desde a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, hoje no acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Já o Centro de Memória do Museu Judaico é um mergulho na história por meio do acervo documental e de objetos sobre os imigrantes, as instituições, a cultura e a contribuição à sociedade brasileira. São mais de dois mil itens catalogados, trazidos nas malas dos imigrantes. Entre eles um talit (xale de rezas) com mais de 150 anos, talheres vindos de um campo de concentração, documentos, objetos de culto religioso e uso cotidiano.

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