Se você acreditar que suas qualidades são imutáveis – o mindset fixo – cria a necessidade de provar a si mesmo seu valor. Não lhe agradaria parecer deficiente se você possui uma quantidade limitada de inteligência, determinada personalidade e certo caráter.
Visto que a nossa sociedade valoriza a inteligência, a personalidade e o caráter é perfeitamente normal querer desenvolver essas características. Porém há outro mindset em que estas características são apenas o ponto de partida do desenvolvimento. Esse mindset de crescimento se baseia na crença de que você é capaz de cultivar suas qualidades básicas por meio de seus próprios esforços. Acreditam que o verdadeiro potencial de uma pessoa é desconhecido; que não se pode prever o que alguém é capaz de realizar com anos de paixão, esforço e treinamento.
Posso identificar o mindset das pessoas observando seu comportamento:
1 – Pessoas que não reconhecem suas deficiências nem mesmo se esforçam em corrigi-las. Gostam do Slogan: “Time que está ganhando não se mexe; ”
2 – Preocupam-se com a própria imagem, buscando não evidenciar suas deficiências e resistem em procurar aperfeiçoamento;
3 – Cultuam a imagem de perfeitos e não gostam de correr riscos, ou nada que os ameace, tentando inovar.
Estes são os de Mindset fixo. Como diz a professora de Psicologia na Universidade de Stanford e especialista internacional em sucesso e motivação, Carol S.Dweck: “Não seguem um caminho que resolva o problema, nem ninguém que as faça admitir que estão erradas. Preferem mentir. Certamente uma empresa liderada por alguém incapaz de se corrigir, não pode prosperar.”
Mindset Progressivo
Outros indivíduos, no entanto, apresentam comportamento oposto a este, são os que possuem o Mindset de crescimento.
Porque organizações passam de boas a excelentes? O que lhes favorecem a dar um salto para a grandeza, enquanto outras empresas semelhantes continuam simplesmente sendo boas? Por vários fatores importantes, mas o principal, o tipo de líder que levou a empresa à conquistar a excelência. As características deste líder:
1 – Não são os tipos carismáticos nem místicos, que destilam ego e talento autoproclamado;
2 – São pessoas discretas, que fazem perguntas constantemente e com coragem de enfrentar as respostas mais brutais;
3 – Olham de frente os fracassos, inclusive os próprios;
4 – Mantem a fé no sucesso final;
5 – Acreditam no desenvolvimento humano;
6 - Não ficam tentando provar que são melhores que os demais;
7 – Não demonstram que a liderança precisa ser deles o tempo todo;
8 – Não reivindicam crédito pelas contribuições de outras pessoas;
9 – Não prejudicam os demais a fim de parecerem poderosas;
10 – Estão sempre tentando melhorar;
11 – Procuram por pessoas mais capazes, enfrentam diretamente seus erros e deficiência e procuram saber com franqueza quais as qualificações de que eles necessitam no futuro.
Liderança e o Mindset fixo
Líderes que possuem mindset fixo, vivem num mundo em que alguns são superiores e outros são inferiores. Precisam constantemente afirmar sua curiosidade e a empresa nada mais é do que uma plataforma para este fim.
Pessoas assim tendem a acreditar que não precisam de grandes equipes. Precisam apenas de subordinados para executar suas ideias.
Desejam ser os únicos mandachuvas, para que ao se compararem com os que estão à sua volta, se sintam superiores.
Nós seres humanos, funcionamos de maneira aberta e flexível nos adaptando às mudanças e às turbulências do mundo atual, para vivermos melhor, partindo do conceito de Darwin ” o adaptável sobrevive”.
Mas existem seres que não se adaptam ou resistem bravamente à mudança, estes são condenados à extinção ou vivem em condições desfavoráveis a uma qualidade de vida melhor.
Para sobreviver no mundo atual, nos adaptando aos novos “modus operandi” precisamos cada vez mais de criatividade, flexibilidade e habilidades para lidar com a mudança.
“O conceito do “homem ideal” procurado pela sociedade moderna mudou de um que é “enciclopédia ambulante” para um homem preparado para solucionar problemas. Pode-se dizer que o valor do ser humano está na sua criatividade e habilidade em solucionar problemas, e solucioná-los cooperativamente, que é a chave para a sobrevivência de uma organização a longo prazo. Mais importante ainda, a solução de problemas promove o ser humano através do aumento da motivação e das habilidades dos membros da organização.” Katsuya Hosotani , presidente do Instituto de Pesquisa de Qualidade Total, no Japão. A gerência da Criatividade – Eunice Soriano de Alencar.
Joana Aparecida Barbosa Morales, bacharel em ciências contábeis master coach, practitioner em PNL, presidente do conselho deliberativo da ACMSP (Associação dos Contadores do Município de São Paulo), palestrante , educadora corporativa da EMASP ( Escola Municipal de Administração de São Paulo).
(DINO)
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