sábado, 24 de julho de 2021

Forças de Segurança do Ceará fecham local onde acontecia campeonato nacional de rinha de galos em Pacatuba

Uma operação conjunta com base em investigações conduzidas pela Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) resultou no encerramento de campeonato nacional de rinha de galos, na quinta-feira (22), em Pacatuba – Área Integrada de Segurança 24 (AIS 24) do Estado. Suspeitos naturais de outros estados foram conduzidos à Delegacia Metropolitana de Maracanaú. O homem apontado como proprietário do local e organizador do evento foi preso em flagrante. Uma força-tarefa montada com equipes da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) e da Polícia Militar do Ceará (PMCE) resultou no cumprimento de mandado de busca e apreensão em um sítio, no bairro Alto Fechado, onde acontecia um evento nacional de rinha de galos. No endereço indicado, os policiais encontraram mais de 800 pessoas reunidas de diversas cidades do país, além de 167 galos em situação de maus-tratos. O evento foi encerrado. Durante as abordagens, foram

terça-feira, 20 de julho de 2021

NEPAB - Uesc terá mais um milhão de peças sob sua guarda

Fundado em 2006, o Núcleo de Ensino e Pesquisas Arqueológicas da Bahia (Nepab) é entidade de caráter científico, vinculada a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propp), situada no Departamento de Filosofia e Ciência Humana da Universidade Estadual de Santa Cruz (DFCH/Uesc) e autorizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para desenvolver atividades de pesquisa arqueológica e a guarda de acervos. O Nepab surgiu da necessidade de se ter um espaço que permitisse, inicialmente, o diálogo e aproximação entre o saber arqueológico e outras áreas do conhecimento para atender uma demanda na região e em toda Bahia. As pesquisas desenvolvidas propiciaram um importante acervo, beneficiando significativamente a comunidade acadêmica em nível de graduação e pós-graduação. No próximo ano, quando vai comemorar 16 anos, o Núcleo estará de casa nova e terá sob a sua guarda cerca de um milhão de peças. 602.315 virão da Acervo - Centro de Referência em Patrimônio e Pesquisa de Porto Seguro e outras 273.028 virão do IPHAN por conta das escavações do Pelourinho. Na Uesc já temos cerca de 90 mil peças que estão sob a guarda do Nepab. O prédio que está sendo construído para abrigar o Núcleo é o resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) estabelecido pelo Iphan, por conta de impactos ocasionados a sítios arqueológicos quando da implantação de parques eólicos na região de Pindaí (BA), pela empresa GPEXPAN, que vinha sendo discutido desde 2015. A GPEXPAN acabou sendo adquirida pela CHESF (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco), uma das subsidiárias da Eletrobras, que assumiu o TAC firmado. São dois pavimentos situados em frente ao Pavilhão Pedro Calmon, no campus Professor Soane Nazaré de Andrade, da Uesc, em Ilhéus; projetados para atender em espaços amplos, arejados e bem iluminados, em condições de excelência, com isolação térmica e acústica, tanto dos ruídos urbanos como daqueles gerados no próprio estabelecimento. A proposta arquitetônica explora a simplicidade e um bom padrão de qualidade reunidos em uma edificação para se obter uma economia nos recursos aplicados. O acesso ao prédio será por uma rampa e, internamente, se dará por corredores largos, sem dificuldades ou obstáculos. O acesso ao prédio será por uma rampa e, internamente, se dá por corredores largos, sem dificuldades ou obstáculos. O Nepab se configura como um Grupo de Pesquisa no Diretório do CNPq e como um Laboratório Multiuso. Duas linhas de pesquisa: “Mapeamento arqueológico das bacias dos rios Cachoeira e Almada: um estudo de Arqueologia Regional (Fase 3)”, coordenado pelo Prof. Dr. Walter Fagundes Morales; e “Morfologia do espaço urbano e rural da vila de Ilhéus (séculos XVI-XIX)”, sob a coordenação do Prof. Dr. Marcelo Henrique Dias; servem de guarda-chuva para quase duas dezenas de pesquisas de estagiários dos cursos de pós-graduação na área. O professor Walter Morales, atual coordenador do Núcleo, lembra: “Isso é possível porque o Nepab reúne pesquisadores, estudantes e técnicos de várias áreas do conhecimento, interessados em refletir sobre as formas de ocupação humana na Bahia e suas interrelações com áreas culturais vizinhas e o ambiente; bem como, entender as atividades socioculturais e processos tecnológicos associados à confecção de indústrias líticas e/ou cerâmicas desde tempos pré-coloniais. Também celebra convênios com instituições internacionais como Universidad de La República Uruguay (Udelar)”. Esse grupo estuda os contatos culturais havidos entre os segmentos europeus, africanos e indígenas no transcorrer do processo de formação da sociedade nacional de uma maneira geral e nas regiões identificadas como Costa do Descobrimento, do Cacau e do Dendê em particular; também pensa modelos explicativos sobre o uso do espaço intra e intersítio por meio da etnoarqueologia; e, por fim, divulga o conhecimento acadêmico para a comunidade na forma de uma Educação Patrimonial que permita à sociedade conhecer e valorizar o seu passado, tornando-se agentes na preservação do Patrimônio Cultural de forma compartilhada e responsável. “Mais importante é que as novas instalações do Nepab vão permitir aos pesquisadores e estudantes da Uesc realizarem exposições de artefatos arqueológicos históricos e pré-históricos, bem como oficinas sobre variados temas associados à Arqueologia para estudantes de escolas da rede pública e privada e população interessada”, finaliza o professor Walter Morales.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

HILTON COELHO ENTRA COM REPRESENTAÇÃO NO MP CONTRA RETORNO DAS AULAS DIA 26 NA BAHIA

O deputado Hilton Coelho (PSOL), membro da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) deu entrada na tarde desta segunda-feira, 19, em representação junto à Promotoria de Justiça de Educação do Ministério Público da Bahia contra “atos ilegais e atentatórios à saúde pública praticados pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Educação que tem como titular Jerônimo Rodrigues. Ele afirmou que ‘os alunos que não estiverem frequentando as aulas semipresenciais, a partir do próximo dia 26 de julho, perderão os benefícios concedidos àqueles que fazem parte da educação estadual, como o Bolsa Presença’. Contestamos este pronunciamento e tenho certeza que o MPBA tomará as medidas necessárias”, afirma o parlamentar. Para Hilton Coelho, “trata-se de pronunciamento que suscita um conjunto de questionamentos sanitários, técnicos e jurídicos, sobre a viabilidade do retorno as aulas presenciais sem a cobertura vacinal completa do corpo discente, dos servidores técnicos administrativos e do corpo docente. Ora, uma ameaça severa representa a possibilidade de corte de benefícios pecuniários, de natureza alimentar, pagos em benefício dos estudantes regularmente matriculados na rede estadual de educação e das suas famílias, em um momento de crise epidemiológica e econômica, que sujeita as famílias a graves dificuldades financeiras. Repudiamos tal postura”. Para o legislador, não há qualquer estudo técnico com respaldo científico que dimensione o risco sanitário para os estudantes, servidores técnicos administrativos e para os professores com doses incompletas de vacina, ou que estejam acometidos por graves comorbidades. “Trata-se de potencial medida administrativa que põe em risco a salubridade pública, a saúde e a vida dos membros da comunidade escolar baiana. A APLB-Sindicato já se posicionou contra a postura governamental. Em represália, na manhã da quarta-feira (14), o governador Rui Costa afirmou que os professores que não retornarem às salas de aula a partir do dia 26 de julho terão o salário cortado. O autoritarismo e a pressão não podem se sobrepor ao bom senso e ao diálogo”. Hilton Coelho solicitou que “o Ministério Público do Estado da Bahia investigue o teor das denúncias apresentadas com vistas à responsabilização administrativa, cível e, no que couber, criminal das autoridades políticas ora representadas. Solicitamos a apuração rigorosa e que seja proposta ação civil pública para a responsabilização jurídica dos agentes estaduais responsáveis pela condução da política pública que questionada. A ilegalidade, autoritarismo e atentado ao direito à educação não podem e não irão prevalecer”.

MEULEITE , MEU LIXO

 

Fui no atacadão com intuito de comprar LEITE EM PÓ e como todo homem que é desatento e olha apenas o preço me deparei com esse produto aí do lado, o nome é MEU LEITE, presumi que fosse leite em pó, esqueci de ler as linhas pequenas (dá próxima vez levo meu advogado rsrsrsrs) e catei logo, afinal, em época de governo bozo, as coisas aumentam todos os dias. Mas para a decepção o leite é na verdade COMPOSTO LÁCTEO ou como diz de forma esperta "COMPOSTO ALIMENTAR" para enganar ignorantes como eu. O trem horrível!!!! Quando se coloca no café vira umas bolas brancas e duras, se tentar fazer um chocolate vira um grude esquisito. Experimentei um pouco "in natura" e me pareceu estar colocando uma pedra de açúcar na boca. Um porcaria que, por certo tem enganado milhares de pessoas. Portanto, se não gosta de comprar lixo, passe longe desse tal MEULEITE! Se comprar, faça o que é mais justo, jogue no lixo.

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Filme sobre poéticas do Sertão do São Francisco estreia nesta quinta (08)

As poéticas do Sertão do São Francisco e o povo ribeirinho estão sempre presentes nos trabalhos cênicos do Coletivo Trippé, que reúne artistas que pesquisam a Dança e seu diálogo com outras linguagens. A partir desses estudos, nesta quinta (08), o grupo estreia um novo trabalho, o filme Uma Janela Interior. A transmissão começa às 20h30, no Youtube (youtube.com/coletivotrippe). O curta-metragem experimental é desdobramento do espetáculo Janelas Para Navegar Mundos. A criação de 2017, que já foi apresentada em palcos por vários estados do Brasil e recebeu diversos prêmios, agora se adapta ao audiovisual, sendo revisitada pelos criadores nesse período sem público por conta da pandemia. Esse desafio de recriar uma obra será tema da mesa-redonda realizada logo após a exibição do filme, contando com a participação dos bailarinos e equipe técnica. Para a bailarina Rafaedna Brito, a possibilidade de dançar em cenários naturais foi um dos pontos positivos desse novo processo. “Foi interessante investigar as cenas em novos cenários, a ideia desses novos ambientes me faz estar entregue durante as cenas e isso ajuda com que a proposta fique mais fluida e gostosa de fazer”, conta. Sobre se adaptar à relação com a câmera, ela diz que “de início foi bem estranho. Adaptar os espetáculos para vídeo era algo que nunca pensei em testar, mas tive que ir me acostumando e depois percebi como isso foi importante pro período da pandemia”. O projeto foi possível a partir da aprovação no edital dos Prêmios de Preservação dos Bens Culturais Populares e Identitários da Bahia Emília Biancardi. Para garantir a acessibilidade da obra, o coletivo investe em recursos como a tradução para Libras. “Sempre tentamos garantir essas ferramentas de acessibilidade, por entender que é nosso dever permitir que os diversos públicos acessem esses trabalhos, principalmente quando se há recursos públicos. Esse filme tem a Libras e já preparamos uma versão com audiodescrição para exibir em breve”, pontua Nilzete Miranda, produtora. A direção e o roteiro são assinados por Adriano Alves. Fernando Pereira foi o diretor de fotografia e também cinegrafista junto com o artista Jota. O elenco é composto pelos bailarinos Wagner Damasceno, Regiane Nascimento, Rafaedna Brito, Mary Ane Nascimento, Julia Gondim e Adriano Alves. A trilha sonora é original com músicas de Eugênio Cruz. A intérprete de Libras é Rejane Silva e a Acessu Comunicação fez a audiodescrição. A produção foi de Nilzete Miranda da Pipa Produções e a montagem e finalização da Abajur Soluções Audiovisuais.

terça-feira, 6 de julho de 2021

“Arquivo de Espaço” - Terceiro episódio de minissérie chega à cidade de Valença, no Centro de Cultura Olívia Barradas

GAL COSTA
Ativando espaços culturais da Bahia através de memórias que contam suas histórias mais subjetivas, “Arquivo de Espaço” chega à cidade de Valença, no baixo sul do estado, para adentrar o Centro de Cultura Olívia Barradas por meio do relato da profissional de serviços gerais Gal Costa. Este terceiro dos seis episódios da minissérie será exibido nesta quinta-feira, 8 de julho, às 22h, incluído no programa “Soterópolis”, da TVE Bahia. A produção tem direção de Larissa Lacerda, que também assina roteiro ao lado de Marina Martinelli, e é realizada pela Dimenti Produções Culturais. Transitando entre a atualidade pandêmica e um passado já quase remoto, em cada episódio, que tem duração de cerca de cinco minutos, o público testemunha uma conversa íntima entre um espaço e uma pessoa que o ocupou, ou que ainda o ocupa. São pessoas dos bastidores, profissionais muitas vezes invisibilizados, que habitam e que sustentam esses locais com suas presenças e sua força de trabalho. Na lista de equipamentos do interior da Bahia, estão, além do Centro de Cultura Olívia Barradas, também o Teatro Dona Canô, de Santo Amaro. De Salvador, participam o Espaço Cultural Alagados e o Teatro Gamboa Nova, em episódios já exibidos, além do Teatro Martim Gonçalves e do Teatro do Goethe-Institut.  “Arquivo de Espaço” não anseia por formalizar historiografias institucionalizadas, mas sim por celebrar, por meio de gente e suas memórias, a vida que existe nestas estruturas. A série parte da ideia de que nossas memórias, experiências e saberes são matérias fundamentais da história, da construção de novos futuros e da sobrevivência de uma cena, de uma cultura. Além do canal televisivo da TVE Bahia, há também transmissão pelo canal no YouTube (www.youtube.com/tvebahia).

ACHOU!


 

segunda-feira, 5 de julho de 2021

A BOMBA


 

Websérie ‘Papo de Arte Negra com Márcia Short’ enaltece protagonismo artístico feminino

 A websérie “Papo de Arte Negra com Márcia Short”, protagonizada pela cantora baiana Márcia Short, traz em seis episódios uma abordagem da musicalidade negra feminina incorporada à produção artística na Bahia. Com estreia prevista para o dia 11 de julho, a websérie será exibida sempre às 19h no canal da cantora no YouTube. O projeto cria espaço para as reflexões de uma artista negra com mais de 30 anos de carreira e vai além do fazer artístico ao refletir a trajetória de outras tantas artistas baianas negras. Na obra, Márcia Short fala de suas experiências e traz Lazzo Matumbi como artista convidado. Os seis episódios são voltados a diálogos com uma das mais importantes artistas negras do país em uma perspectiva interseccional sobre os impactos da desigualdade de gênero que ainda reverberam na trajetória da produção de uma artista negra. Márcia Short explora a perspectiva como artista sobre o seu próprio produto artístico, além de revelar os desafios de manter uma carreira por décadas em um país com pouco reconhecimento do protagonismo de mulheres negras. Ao longo de cada episódio da websérie, ficam evidenciadas as dinâmicas da produção musical brasileira e os seus meandros de funcionamento com base em noções de gênero, raça, região e regionalismo. As estratégias políticas desenvolvidas pela artista em Salvador, em um contexto marcado pelo racismo, ganham destaque na produção. Márcia acredita que a arte é uma ferramenta importante para a educação e fundamental para a transformação social. Ninguém melhor do que ela, que sempre viveu da arte no Nordeste, para ser capaz de proporcionar reflexões profundas acerca da indústria da arte e do entretenimento e discutir o futuro da música negra produzida diretamente na Bahia. A trajetória da cantora se apoia em iniciativas repletas de ineditismo, proporcionando espaços de fala de uma mulher negra artista, que construiu uma carreira de sucesso em um território que é forjado pelo machismo e pela misoginia e invisibiliza o discurso das negras além de resgatar a essência artística ao causar impactado por mudanças que promovam o direito e o espaço dessas mulheres. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal

sexta-feira, 2 de julho de 2021

PENETRAS, OPORTUNISTAS

Uma vez coxinha, sempre coxinha. JAMAIS ESQUECEREMOS!


 

Inscrições abertas para 5ª edição da Mostra Sesc de Música

Músicos de todo o estado da Bahia poderão inscrever suas composições na 5ª edição da Mostra Sesc de Música, projeto do Sesc Bahia que busca contribuir para o desenvolvimento da produção musical autoral e valorizar a qualidade de músicos e compositores em seus diferentes gêneros, estilos e formações. A inscrição é gratuita e feita através de formulário online, disponibilizado junto com o edital no site do Sesc Bahia - www.sescbahia.com.br - de 5 a 23 de julho. Ao todo, 9 artistas/grupos - compositores, instrumentistas, intérpretes, grupos ou bandas - serão selecionados por uma comissão formada por profissionais da área de música do Sesc, sendo originalidade, singularidade, inovação, qualidade técnica e artística alguns dos critérios utilizados. Os interessados deverão inscrever no mínimo 3 e no máximo 5 músicas, sendo que até 3 poderão ser selecionadas. Além do cachê, os selecionados gravarão suas músicas no Teatro Sesc-Senac Pelourinho e essas apresentações farão parte da Mostra, que acontecerá nos dias 5, 6 e 7 de novembro deste ano, no canal www.youtube.com/SescBahiaOficial, O evento possibilitará a difusão desses novos trabalhos junto ao público, fortalecendo a identidade da música regional e incentivando a pesquisa musical. Para ficar por dentro de toda a programação comemorativa, basta seguir os perfis da instituição nas redes sociais: Instagram - @sescba | Facebook - facebook.com/sescbahia. Inscreva-se no canal Sesc Bahia do Youtube e acione o sino para receber a notificação das estreias. #tododiaédiadesesc

segunda-feira, 28 de junho de 2021

SIGAM ESSE CARA


 

Polícia Civil encontra aves silvestres raras que eram mantidas em cativeiro em Esteio

A Polícia Civil, por meio da DP de Esteio, e com apoio da Secretaria de meio Ambiente do município e do IBAMA, deflagrou mais uma edição da Operação Arca. Durante cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram identificadas aves silvestres raras mantidas em cativeiro. As aves eram capturadas por meio de arapucas e mantidas no interior da residência sem a manutenção adequada de sua subsistência.Polícia Civil encontra aves silvestres raras que eram mantidas em cativeiro em EsteioPolícia Civil encontra aves silvestres raras que eram mantidas em cativeiro em Esteio. Os agentes encontraram passeriformes nativos de todo o Brasil, que eram mantidos ilegalmente em cativeiro. Entre os 83 exemplares apreendidos, duas situações chamaram atenção dos médicos veterinários que acompanhavam a ação: um casal de passeriformes conhecidos como Gaturamo Bandeirinha, dois Cardeais do Banhado e quatro Jacu ou Penélope como são conhecidos no Brasil.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

APÓS 2 ANOS E MAIS DE 500 MORTOS, CAIU A FICHA DE DJAVAN: "EU NÃO APOIO BOLSONARO"

A história não perdoa, a internet também não. Em 2018, o cantor Djavan deixou seus fãs em estado de choque ao postar em seu Instagram que "Bolsonaro traz esperança para o Brasil por estar disposto a resolver a questão da segurança pública", o que, segundo o artista, é o principal ponto a ser corrigido no país, em janeiro de 2020 a posição do cantor continuava a mesma, embora mais escondido das questões políticas. Já no dia de hoje, com inflação estratosférica, derrubada de ministros, comprovação da suspeição do Moro, protestos monstruosos contra o governo e, principalmente, com mortes por convid-19 rumo aos 600 mil o cantor quebrou o silêncio  e rotornou a rede social para negar apoio a Bolsonaro. A inspiração do cantor, provavelmente motivada por Ivete Sangalo e os ex- BBB Juliette Freire e Gil do Vigor com declarações contra o gestor das arminhas, aderiu inesperadamente ao novo modo de pensar no melhor estilo "antes tarde do que nunca". Iniciando a publicação,  Djavan diz que “Em 2018, tentaram me associar a esse governo por eu ter dito em entrevista que tinha esperança no futuro do Brasil. O futuro, para mim, pertence ao povo que sempre poderá buscar - nas ruas e nas urnas - as transformações sociais que farão do Brasil um país livre e próspero”. Na mesma publicação o cantor segue dizendo sobre sua posição histórica sobre política, problemas sociais, culturais e raciais, homofobia e xenofobia, chamando inclusive o governo de "errático". A publicação é vista como um oportunismo e sua imagem associada a Bolsonaro ainda está tatuada nos braços dos devotos do presidente.

RAMBO BRASILEIRO ASSUSTA EXÉRCITO


 

terça-feira, 22 de junho de 2021

Celo Costa apresenta show “O Velho Homem Rio” no “TCA de Braços Abertos”

Nesta semana, o projeto “TCA de Braços Abertos”, com seu “Especial Nordestes”, traz a articulação entre os universos musical e literário na obra “O Velho Homem Rio”. Inspirado no conto “A Terceira Margem do Rio”, de Guimarães Rosa, o show é protagonizado pelo cantador, multi-instrumentista e compositor Celo Costa. O vídeo ficará disponível no dia 23 de junho, quarta-feira, às 19h, seguindo até domingo, 27, no YouTube do Teatro Castro Alves (www.youtube.com/teatrocastroalvesoficial). Entrelaçando a arte da cantoria com a beleza da narração de histórias, o espetáculo tem direção artística de Jackson Costa e conta com direção musical de André Tiganá. No solo “O Velho Homem Rio”, Celo Costa mergulha os espectadores em composições inspiradas no imaginário atemporal do sertão. O músico colheu na riqueza de significados e simbolismos do sertão para criar o show, levando para o palco canções de Elomar, Dominguinhos, Chico Buarque e Mauro Aguiar, articuladas com o repertório autoral do artista. “Esse projeto traz uma singularidade bem especial, porque vamos contar uma história no meio de um show musical, sob o olhar de um contador de histórias. Então, no palco, serei um cantador, tocador de viola e também um contador dessa história tão profunda, que é ‘A terceira margem do rio’”, afirma Celo Costa. A apresentação aproxima de instrumentos da música nordestina, mas em diálogo com as tantas possibilidades musicais: sanfona e violam estão ao lado de percussão e piano numa sonoridade acústica. Jackson Costa afirma que essa é uma boa oportunidade para o público se deleitar com a prosa poética de Guimarães Rosa, na voz de um cantador que ousa se aventurar com a palavra falada, assim como a personagem do conto, em busca do desconhecido, dessa terceira margem.

CHEGOU A VEZ DELES


 

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Domingo no TCA tem Gilberto Gil e Geraldo Azevedo no “São João Sinfônico”

No dia 27 de junho, às 11h, um time especial ocupará o Domingo no TCA para celebrar o período de junino no canal do Teatro Castro Alves no YouTube (www.youtube.com/teatrocastroalvesoficial), com exibição simultânea na televisão, pela TVE Bahia. Os músicos Gilberto Gil, Geraldo Azevedo, Mariana Aydar, Bule-Bule, João Cavalcanti e Marcelo Caldi protagonizam o “São João Sinfônico” (edição 2020), da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA). O vídeo-concerto junino traz repertório que celebra grandes compositores nordestinos como Luiz Gonzaga (1912-1989), Sivuca (1930-2006) e Dominguinhos (1941-2013). O público poderá assisti-lo no YouTube do TCA até o dia 4 de julho. Este registro audiovisual desperta uma memória afetiva dos festejos juninos, que vai da música, como o forró, o baião e o xote, passando pelo colorido das bandeirolas e as comidas de milho. O “São João Sinfônico” de 2020 trouxe, pelo quarto ano consecutivo, a OSBA integrando o seu repertório a esta data tão importante no calendário nordestino. Celebrar o São João é celebrar os tantos ritmos nordestinos com seus compositores consagrados. Por isso, de Luiz Gonzaga, rei do baião, os integrantes da OSBA interpretam as músicas “Sabiá”, com participação especial de Geraldo Azevedo, “Asa Branca” e “Noites Brasileiras” - esta última cantada por João Cavalcanti. “Feira de Mangaio”, do sanfoneiro paraibano Sivuca, será apresentada numa versão instrumental. Já Mariana Aydar participa cantando “Gostoso Demais”, de Dominguinhos, que também integra o repertório com a versão instrumental de "Lamento Sertanejo". O programa ainda conta com uma paródia da música “Esperando na Janela”, feita por Edu Krieger especialmente para o vídeo-concerto, e cantada pelo mestre Gilberto Gil. A letra aborda os tempos de isolamento e distanciamento social. O músico, repentista e escritor Bule-Bule marca presença no concerto junino recitando o cordel de sua autoria “O Brasil ainda chora a morte de Gonzagão”, e cantando “O sertão melhorou tanto que nem parece sertão” e “Coco pra São João”.
PÚBLICO – A OSBA encontrou uma maneira de celebrar ao lado do seu público uma das festas mais importantes da Bahia: a última música do programa "Asa Branca", de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, conta com a participação do público, num coro virtual. Os vídeos foram enviados a partir de uma campanha de convocação nas redes sociais. A Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), criada em 30 de setembro de 1982, é um corpo artístico do Teatro Castro Alves e que teve seu processo de publicização consolidado em abril de 2017. Desde então, a Associação Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA) – entidade sem fins lucrativos qualificada como Organização Social (OS) – realiza a gestão da OSBA, que permanece como corpo artístico público, sendo mantida com recursos diretos do Governo do Estado da Bahia, através da sua Secretaria de Cultura (SecultBA).

sexta-feira, 11 de junho de 2021

ARTIGO - A bala perdida do Estado não erra o CEP nem a cor

Priscila Costa* - Kathlen Romeu. Maria Cecília e Viviane Soares. Bruno e Yan. Miguel Otávio. Ágatha Félix. Davi Fiúza. João Pedro. Chacina do Jacarezinho. Chacina do Cabula. Chacina de Osasco. Tantos nomes. Tantas vidas interrompidas. Tantas famílias em luto. Infelizmente, não faltam exemplos. Ser negro no Brasil é abrir as notícias e ver que a violência contra os nossos é chancelada pelo Estado. Mulheres grávidas, crianças, jovens, bebês que ainda nem vieram ao mundo, pais e mães de famílias. É genocídio. É todo dia. É matar ou deixar morrer. É necropolítica pensada e programada. A cor da violência é explícita. Nenhuma dessas mortes são coincidências. Certamente não aconteceriam sob outros corpos e pessoas com características vindas de lugares sociais privilegiados. As ações violentas e letais da polícia têm destinatários certos: negros e negras das periferias. O racismo é o vetor que fundamenta, autoriza e normaliza práticas tão brutais. É um modelo de produção de morte construído a partir dos estereótipos e estigmatizações reproduzidas pelo racismo estrutural ao longo de séculos. Toda vez que mortes negras ocorrem, precisamos encontrar inúmeras formas de falar as mesmas coisas para sermos ouvidos. Não faltam relatórios do Mapa da Violência, dados, porcentagens e pesquisas para comprovar a guerra e o terror racial que vivemos no Brasil. Todas as vezes também que essas mortes acontecem, vemos o fracasso que é o modelo de segurança pública baseado na lógica da hiper-repressão seletiva: mais armas, mais gente presa e mais violência; megaoperações policiais que produzem mais manchete do que segurança pública; uma guerra que, definitivamente, não é contra o tráfico de drogas mas contra gente negra e pobre. A grande contradição é que a vida não é uma prioridade da segurança pública. A guerra as drogas é uma farsa. O próprio nome já aponta as contradições. Não existe guerra contra “as drogas”, porque não existe guerra contra um objeto. Não tem guerra contra cadeira, contra mesa, nem contra as drogas. As guerras são sempre contra as pessoas, tendo um inimigo como alvo. No Brasil, esse alvo foi escolhido desde 1535. As formas de repressão foram se renovando ao longo dos anos, mas sempre cumprindo o mesmo objetivo: de genocídio e controle geopolítico dos territórios em que vivem corpos negros.